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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 26 de outubro de 2024

184 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.

Na campanha eleitoral de 1953, viajavam num teco-teco o Coronel Mario Leal e o governador Virgílio Távora. Em campanha visitavam a região centro sul, recanto de influencia da família Leal. A aeronave apresentou um defeito e o motor parou de funcionar. O piloto fazia o que podia para fazer a aeronave voltar a normalidade.

O pânico bateu entre os passageiros. O Coronel Mario Leal disse para Virgílio Távora: coronelzinho são quatro horas da tarde, eu acho que ainda temos tempo de jantar com os cão dos inferno! Virgílio Távora não disse nada, estava prestando atenção aos movimentos do piloto, mas não gostou da brincadeira.


Quando o avião  pousou em Iguatu  Virgílio Távora perguntou :  Porque o senhor falou  que ainda tínhamos tempo para jantar com os cão dos infernos?

Mario Leal respondeu : Porque eu sei com quem  ando!


8 comentários:

  1. Lamento quando vejo, hoje em dia, confundirem a auteridade e o respeito de homens como Mario leal com abuso, com mandonismo. Lamento mais ainda ver figuras tão importantes serem tratadas com deboche.

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    1. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  2. então este não é o coronel sem patente que vim aconhecer nas tabocas. um homem frio, cruel, esplorador da miséria dos outro um vampiro na certa

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  3. estão esqueçendo de dizer das pessaos que Cel.Mario ajudou, ele foi muito importante para a nossa cidade HUM.

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  4. Nasceu na Fazenda Canto, do Município de Cariús-CE, na época pertencente a Jucás (São Mateus), antigo solar dos Leais que já apareceu nas crônicas dos primeiros tempos do Império e nas lutas de Pinto Madeira, guarnecendo a região do Alto Jaguaribe.
    Ele era filho do abastado fazendeiro e prestigiado chefe político daquela zona, o Coronel Manoel da Silva Pereira da Costa Leal, o “Né do Canto”.
    Deputado estadual em duas legislaturas marcou presença e posição em todas as grandes decisões do Estado, principalmente nas campanhas eleitorais, sempre ao lado da família Távora, particularmente do Coronel Virgílio Távora de quem era amigo particular e compadre. Foram seus contemporâneos nas diversas frentes políticas do interior do Ceará os coronéis Teodomiro Sampaio, de Jardim; José Geraldo da Cruz, de Juazeiro do Norte; Argimiro Sampaio, de Barbalha; Raimundo Augusto, de Lavras da Mangabeira; Chico Martins, de Mombaça; Coronel Feitosa, de Cococi (?); Dr. Gouveia, de Iguatu e Chico Monte, de Sobral. Considerado o último coronel do Sertão, Mário Leal, faleceu na clinica Gêneses de Fortaleza, aos 93 anos, no dia 13 de outubro de 1990.

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  5. Morais, ele tinha uma família muito longeva. Não havia doenças incuráveis para eles. Costumava dizer que um Leal só morria se fosse matado.

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  6. Na inauguração do Centro Educacional Luíza Távora, em Várzea-Alegre o governador Virgílio Távora, prefeitos da região, secretários e deputados no palanque e uma multidão presente. Um senhor idoso falava ao ouvido do governador e riam, um gesto repetido por diversas vezes. No meio do povo Antônio Bitu perguntou : Quem é aquele velho que fica sempre falando para o governador! José de Martins respondeu : Você quer saber quem é ele, suba no palanque e dê uma mãozada no peduvido dele. Aquele é o Coronel Mario Leal.

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