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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 21 de janeiro de 2024

463 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antonio Morais

Na Rajalegue, dois  fazendeiros fizeram historias por suas realizações. Fazendas, gado, dinheiro,puder politico, ambos se elegeram prefeito do Município. Coincidentemente, tiveram pequena prole. Na casa de um nasceu uma menina e na do outro um menino. A menina recebeu na pia batismal o nome de Veneranda e, por sua vez, o menino batizou-se Jorge.

Aos 13 anos, os adolescentes se enamoraram e aos 18 já estavam casados. Porém, o destino se encarregou  de separá-los  definitivamente, Jorge  faleceu em um acidente.

Venerando encomendou a um famoso artesão uma imagem de madeira do Jorge. De tão assemelhada que era,  só faltava falar. A imagem  ficava  no quarto bem na cabeceira da cama.

O tempo, o grande  juiz da historia, levou Veneranda a se enamorar por outro jovem. O casamento se deu. A primeira providência tommada foi tirar Jorge do quarto e guardar na despensa. 

Um dia, depois de uma noite chuvosa, a criada bate na porque do quarto e diz:

Dona Veneranda não tem lenha seca para fazer o fogo.

Da cama uma voz soturna de quem se espreguiçava respondeu:

Lasca o Jorge.

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