Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Ciro Gomes volta a ser o “velho Ciro de guerra"...

Excertos de uma entrevista concedida em 12-08-2018 ao jornal “O Globo”

Talvez por tática, quiçá por orientação do seu marqueteiro, o político Ciro Gomes passou alguns dias demonstrando serenidade, sem ferir ninguém; agindo com prudência, tranquilidade e  temperança verbal,   frente aos adversários dele na presente campanha presidencial...

Alguns mais apressados, notando a ausência da ferina metralhadora verbal que sempre caracterizou Ciro Ferreira Gomes, chegaram a publicar: “Ciro mudou”. Mudou mesmo? Ledo engano.
Estagnado, em segundo lugar nas pesquisas, em empate técnico com Geraldo Alckmin, Marina Silva e Fernando Hadad, Ciro Gomes voltou, nesta 4ª feira, 12,  a ser o velho Ciro de guerra: exaltado, furioso e colérico...

Abaixo suas declarações que estão na mídia neste 12 de setembro de 2018 (*):
“Ciro Gomes, candidato do PDT à Presidência, disse nesta quarta-feira, 12, em sabatina no jornal "O Globo", que em seu governo o general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, teria sido demitido por sua fala pública sobre a instabilidade política no Brasil”. “No meu governo, militar não fala em política. Se fosse no meu governo, ele estaria demitido e provavelmente pegaria uma cana. Eu conheço bem o general Villas Bôas. Ele está fazendo isso para tentar calar as vozes das cadelas no cio que estão se animando, o lado fascista da sociedade brasileira", afirmou.

Já sobre o General Mourão, Ciro declarou:
"O general Mourão (vice de Bolsonaro) é um jumento de carga, que tem entrada no Exército. Quem manda nesse País é nosso povo. Tutela, sargentão dizendo que vai fazer isso e aquilo, comigo não acontecerá. Sob a ordem da Constituição, eu mando e eles obedecem".

Sobre o candidato Jair Bolsonaro, Cirgo Gomes fez até uma promessa:
“O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, disse que em caso de eleição de Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas de intenção de votos, ele sairá da política e não integrará oposição a ele. "(Se Bolsonaro ganhar) Eu vou desejar boa sorte a ele, cumprimentá-lo pelo privilégio e depois eu vou chorar com a minha mãe. Eu saio da política”.

(*) Cfe. o jornal  O Estado de S.Paulo, citando a sabatina de Ciro Gomes ao jornal O GLOBO.

2 comentários:

  1. Meu Caro Armando - Num debate na TV na primeira eleição do Lula o Ciro disse - "Se você quer tocar fogo no Brasil vote no Lula". Depois foi ser ministro do Lula e boca de aluguel do PT. Hoje ele disse que se Bolsonaro se eleger ele deixa a politica. Só se o Bolsonaro não o convidar para ser ministro.

    ResponderExcluir
  2. É este o homem público que quer ser Presidente da República...
    Aquele alto cargo destina-se a pessoas dotadas de bom senso, serenidade , isentas de rancor e sede de vingança. Presidente exemplar foi Juscelino Kubitschek, o homem do diálogo, que não guardava mágoas, cordial, educado, prudente e ético...

    ResponderExcluir