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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 3 de agosto de 2019

Réquiem para comissão de mortos - Por José Newmanne Pinto.


Em vez de terem substituído quatro dos sete membros da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, o presidente Jair Bolsonaro e a ministra das Mulheres, Damares Alves, deveriam ter simplesmente decretado seu fim. 

Criada em 1995 pelo ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso, Nelson Jobim, que também foi presidente do STF e ministro da Defesa de Lula, além de ter modificado o texto da Constituição, segundo ele com autorização de Ulysses Guimarães, que não tinha como contestar porque estava morto quando a revelação foi feita, ela só serviu para usar dinheiro do pagador de impostos para pagar grossas indenizações a quem lutou para substituir uma tirania por outra e para enriquecer militantes e advogados serviçais de poderosos, como Luiz Eduardo Greenhalgh. 

Como disse Millor Fernandes, “desconfio de todo idealista que lucra com seu ideal”. 

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