“Quem conhece um pouco da história, sabe que o feriado nacional de 15 de novembro não tem nada para comemorar. Já para os desavisados, estes vão relembrar apenas o Golpe de Estado de 1889, um dia em que um pequeno grupo de militares rompeu com o Estado de Direito que existia no Brasil há 67 anos, ou seja desde a independência da nossa pátria." – Deputado Federal Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (PL–SP).
Todos sabem que os tempos imperiais foram varridos do Brasil devido ao golpe militar 15 de novembro de 1889. Foi esta primeira ruptura constitucional, de uma série de outras que se repetiriam ao longo da tumultuada história republicana. Aquele levante de poucos oficiais do Exército foi recebido com espanto e indiferença pela população brasileira. Continua sendo indiferente ao nosso povo.
Tanto que a data de “15 de novembro” – apesar de ser oficialmente um “feriado nacional” – nunca foi comemorada no Brasil. A herança que ficou daquela rebelião foi a de um ataque perpetrado, à sorrelfa, por poucos oficiais do Exército Imperial, contra um governo legitimamente constituído. A sublevação militar de 15 de novembro de 1889 rasgou a Constituição Imperial de 1824, a nossa primeira Carta Magna – a mais longa da nossa história constitucional – pois vigorou durante 67 anos. Um fato inédito dentre as 7 (sete) Constituições que o Brasil já teve. Haja Constituições...
Um trineto do Imperador Dom Pedro II – o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança (1938-2022), na condição de Chefe da Casa Imperial Brasileira – escreveu, em 1989, por ocasião do centenário da “Proclamação” da República: “Mais de cem anos já se passaram (daquele golpe militar) e os contrastes entre o Brasil atual e o Brasil-Império só têm crescido. No tempo do Império havia estabilidade política, administrativa e econômica; havia honestidade e seriedade em todos os órgãos da administração pública e em todas as camadas da população, havia credibilidade do País no exterior. Havia dignidade, havia segurança, havia fartura, havia harmonia”.
O cenário acima descrito continua atualíssimo nos dias atuais...


Faltam caráter, bons costumes, civilidade, vergonha na cara. Sobram desfatez, desonra, desonestidade, mentira e enganação.
ResponderExcluirTudo com o apoio do povo imbecil e idiota.