Mas não tem problema não
Eu espero outro momento,
Um dia ele me aparece
E eu mato esse elemento.
Vou enfiar esse pau
No anel desse jumento.
Passado um ano de fato
O garoto adoeceu,
Por falta de assistência
João Grilo muito sofreu.
Sem ter leite nem maisena,
Sem ninguém chorar com pena
O menino Faleceu.
Na saída do caixão
O pai tirou o chapéu,
Disse: Adeus filho querido
O seu lugar é no céu.
Porem se não conseguir,
Sua historia vai surgir
Como tema de cordel.
Quando João Grilo chegou no céu
São Pedro mandou entrar,
Mas na hora do cadastro
Começou a bagunçar.
Arranjou lá uma cruz,
Deu ao menino Jesus
E botou pra carregar.
Quando saiu da triagem
Foi bater lá no portão,
São Pedro tinha saído
Ficou Cosme e Damião.
E ele pra variar,
Inventou de encrencar
Com o guarda de plantão.
Cosme tava na guarita
Damião tava no muro,
João Grilo deu um tabefe
Aproveitando o escuro.
Damião na escuridão,
Chamou logo seu irmão
De vigia sem futuro.
Mundim do Vale
"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".
Dom Helder Câmara
Assinar:
Postar comentários (Atom)
João Grilo depois de morto vai botar as asas de fora. Conforme imaginação do Mundim do Vale.
ResponderExcluir