Dedico a Dr. Rolim
Hoje, Trinta de Janeiro,
É o Dia da Saudade,
Que relembra a mocidade
Num ataque verdadeiro.
Acendendo o candeeiro
Fui ao tempo vasculhar.
De forma espetacular
Eu busquei um belo dia,
E encontrei na fantasia
Uma história pra contar.
Quando eu era ainda criança
De cavalinho, brincava,
E, com sede, meditava,
Isto eu guardo na lembrança.
Eu detinha a esperança
De o meu copo tibungar
E, no pote, mergulhar
O sobejo, que eu trazia
Porém, minha avó sabia
Ficando a me vigiar.
No palco do pé do pote
Ao constatar a ação
Bem fechava a sua mão
E me dava um cocorote.
Eu sentia no cangote
O peso da rebeldia.
Gosto de sangue, existia,
Na boca da vadiagem
Dando-me uma miragem
Do cascudo, que doía.
Sávio, hoje e' dia da saudade que dói como um cocorote-de-pe'-do-pote
ResponderExcluirSavio, Rolim e Magnolia.
ResponderExcluirComo menino traquina que fui, não posso negar que levei os meus cocorotes. Agora a criada Raquel que ajudava a mamae com os 9 filhos matava os piolhos sempre depois de tira-lo pelas pernas da cabeça. Tinha uma pratica admiravel com as unhas, não escapava um.