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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 20 de julho de 2021

Monsenhor Raimundo Augusto - Vigário Geral da Diocese de Crato - Postagem do Antônio Morais.


Monsenhor Raimundo Augusto é o terceiro  da esquerda para direita, ao centro o padre  José Otávio e  os familiares, filhos, genro e netos,  A direita o deputado federal Figueiredo Correia e a padre Gonçalo Farias Filho, Menininho Bitu e Antônio Bitu Costa, solenidade de ordenação sacerdotal do padre José Wilson, filho do Padre Otávio. Foto memorável

No dia primeiro de Julho de 1971 fui admitido no Banco do Cariri S/A, instituição financeira pertencente a Diocese do Crato, fundada  pelo  seu primeiro Bispo Dom Quintino de Oliveira e Silva.

Monsenhor Raimundo Augusto de Araújo Lima era o presidente e o gerente ao mesmo tempo. Iniciei as atividades na função da carteira de empréstimo. O banco tinha uma grande clientela  vinda desde Santana do Cariri, Várzea-Alegre, Lavras de Mangabeira e outras cidades  circunvizinhas.

Depois da  conversa  com Monsenhor Raimundo Augusto o  cliente  vinha para  a minha mesa onde eram assinada a documentação,  feitos os cálculos e autorizado  o pagamento pelo caixa.

Ao final do expediente Monsenhor se posicionava do lado da minha  mesa esperando para assinar a papelada. Um dia ele  me contou uma historinha engraçada, disse:

Um motociclista transportava um amigo na garupa da moto. Um catabi levou o garupeiro a cair. O motociclista não notou e depois de um km a diante é que tomou conhecimento da ausência do amigo e voltou.
Como fazia muito frio e ventava muito o garupeiro usava a camisa de modo contrário, com a frente para trás. Quando o motociclista chegou  no local encontrou  o amigo morto e dois doidos juntos ao corpo.
Perguntou então: Ele morreu da queda? 
Um dos doidos respondeu, não, quando ele caiu estava vivo, mas nós fomos botar a cabeça dele para o lugar certo e ele não resistiu.
Monsenhor Raimundo Augusto, me casou e batizou os meus filhos. Sou um eterno devedor de sua generosidade.
Um religioso virtuoso e santo.

3 comentários:

  1. Nesta época Várzea-Alegre se caracterizava pela fé e religiosidade de seu povo. Na foto a presença da sociedade.

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  2. Relíquias do nosso clero e do seu pastorado!

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  3. Como falei no texto : Monsenhor Raimundo Augusto, um religioso virtuoso e santo.

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