Na terra Brasilis, quando surge uma lei, é coisa "muito nossa" tentar burlá-la.
Lembra aquela posição dos Coronel Chico Heráclito, do Limoeiro, velho chefe da política pernambucana: "A leis moles a gente passa por cima. As leis duras a gente passa por baixo".
É triste, quando o péssimo hábito da desobediência e da malandragem errada chega ao futebol. Mais do que buscar tirar a autoridade do apitador, com reclamações desrespeitosas, jogadores aplicam de maneira abusiva o expediente deplorável da simulação.
Uma vergonha o que fazem. Ao receber uma bolada no peito, jogadores levam a mão ao rosto. O gesto da simulação é igual: mão no rosto, mesmo que uma pancada atinja outra parte do corpo. Quando a pancada é verdadeira, acrescente-se.
Essa desmoralização se espalhou como um vírus.
O ápice dessa nódoa se deu na decisão da Libertadores, entre Palmeiras e Flamengo. O juiz Nestor Pitana, em um gesto camarada, deu um leve toque no corpo do atacante Deyverson, do alviverde. Foi o suficiente para o jogador desabar, simulando uma "falta do árbitro" sobre ele.
Falta de caráter que depõe mal contra o futebol. Não se surpreendam se, daqui a pouco, árbitros, bandeirinhas e gandulas entrarem nessa onda desmoralizante da simulação.
Sim, porque não se toma nenhuma providência contra essa falta de respeito.
Você tem toda razão amigo Wilton. Não se via essas atitudes de um Mauro Ramos de Oliveira, Zito, Bilton Santos, Zagalo e tantos outros que conhecemos atraves da historia.
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