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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 30 de abril de 2023

Milho cozido - Carlos Drummond de Andrade


A primeira vez que eu vi alguém na rua comer milho cozido, confesso que me espantei. A segunda, não estranhei tanto. A terceira, tive tentação de pedir-lhe: Desculpe, moça. Posso provar um tiquinho? Porque era moça, por sinal bem apanhada. Não pedi infelizmente. Ou felizmente, porque ela não só me recusaria o pedido como poderia mesmo estranhá-lo, achando-me atrevidão. Refleti logo como havia entre nós a distância infinita de algumas gerações, pois ela fazia o que eu gostaria de fazer e não tinha coragem, nem mesmo nunca pensar nisso: saborear na rua uma tentadora espiga de milho verde.
E daí, quem sabe se toparia? Garota moderna, desinibida, comendo quando lhe apetecia, natural que compreendesse o desejo de alguém, despertado pela visão do milho bom de comer. Se não topasse, a distância entre nós não seria tão grande assim; apenas moça preconceituosa, incapaz de compreender que minha intenção era simplesmente provar do milho, e não arranjar pretexto para aproximação, com fins obscuros e suspeitos.
Embaraçado, limitei-me a olha-lo com o rabo do olho, pois íamos no mesmo frescão, ela ao meu lado, e era impossível não tomar conhecimento daquele pausado e delicado comer um milho um que vinha de antiqüíssima fazendas da minha lembrança...um milho tão recuado , tão perdido em brumas do século, sem mais nem menos viajando comigo naquele ônibus, trincado pelos dentes da moça, que o comia com muita desenvoltura e ao mesmo tempo com muita classe.
Ela é claro, nem se dignava tomar conhecimento de mim, com essa faculdade admirável que têm as mulheres de estarem ausentes na mais indubitável presença. E dava uma mordidinha e parava e recomeçava, atenta ao ritmo e às boas maneiras. Nada mais natural, mais civilizado, sem gula ostensiva, sem provocação aos últimos defensores da teoria de comer num coletivo é falta grosseira de “berço”.
A espiga consumia-se. Eu sempre com vontade de provar, e mudo e quedo na minha inibição. Não tinha olhos de cão pedinte, não ousaria tanto, mas comecei a duvidar da inteligência e do coração da moça. Então ela não via que a seu lado estava um senhor carente e desejante de comer daquele milho, e que lhe custaria renunciara uns poucos grãos, para satisfazer tão humilde carência? Eu era um desconhecido, sim, mas o desconhecido deixa de sê-lo a um rápido olhar de benevolência e duas ou três palavras reveladoras.
Só em Botafogo me ocorreu que podia repugnar-lhe a idéia de a espiga passar por duas bocas. Em Copacabana, perto de dois terços de espiga tinham-se desnudado; no Leblon terminaria a refeição, pelo esgotamento da peça. Não pude deixar de admirar a competência da moça, que nem se atrasava nem se afobava. Parecia até que um cronometrara o ato de comer pela duração da viagem de ônibus. Se morasse em São Conrado, destruiria duas espigas? O fato é que degustava calma e delicadamente o glúten, o amido, as proteínas, ou, para falar verdade, o sabor da mistura, sem identificação de elementos. O milho deixava-se papar, talvez agradecendo a delicadeza com que era papado. Escapara do carrinho do vendedor ambulante para cair nos dentes de uma bela moça egoísta que nem sequer se lembrava de que pertinho dela um senhor de origens rurais passara a ter subitamente imperiosa necessidade de comer milho verde, milho assado, milho cozido, qualquer variedade ou modalidade de milho, e elas são milhares...
Ah! Por que não fiz o que era tão fácil fazer, passar na carrocinha e comprar a minha espiga, mostrar á moça que também eu apreciava essa comidinha despretensiosa e amável? Mas como, se eu não tinha, minutos antes, a menor tentação de comer milho, e só sentira ao ver a moça? Seria autêntica essa tentação, ou eu me comportava como reles imitador de gestos alheios, sem correspondência com a massa dos meus gestos habituais, normalmente programados? Na dúvida, arrisquei-me a olha-la sem cerimônia, direto, quase provocador. Não deu sinal de perceber minha indiscrição. Comendo estava, comendo continuou, na mesma toada E o milho acabando. E eu sentindo que a essa altura já não adiantava pedir nada em troca. Na melhor hipótese me estenderia o sabugo despojado, com um ou dois grãos de sobejo, irônicos. E já ia passando minha vontade de comer aquele milho daquela espiga, Deus (ou o Diabo) sabe lá por quê. Em vão procurava me iludir, pensando num milho anônimo, genérico, universal. Se a moça retirasse da bolsa outra espiga e a oferecesse à minha gula, não apeteceria. Aquela é que despertara em mim o desejo manducativo, ligado a fortes e escondidas subjacências temporais. A moça desceu antes de mim, depois de embrulhar cuidadosamente o sabugo em papel fino e guarda-lo na bolsa. Continuei, já agora de estômago saciado. Eu comera toda a espiga de milho.
Carlos Drummond de Andrade

Senador pede para Campos Neto não entregar o BC a um ‘ex-presidiário’ - Revista Oeste.

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) pediu ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, para não entregar o comando do órgão a um “ex-presidiário”. O pedido do parlamentar ocorreu nesta terça-feira, 25, durante a audiência realizada no Senado.

Na audiência pública, o presidente do BC foi convidado a prestar informações sobre a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 13,75%. O patamar da taxa de juros tem sido criticado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Valério pediu a Campos Neto paciência e resistência aos ataques do governo. Além disso, o parlamentar pediu para o presidente do BC não pedir demissão. “Não entre nessa, não pegue o boné, não se aborreça”, disse o senador.

Na visão de Valério, se Campos Neto deixar o comando do Banco Central, a instituição ficará sob responsabilidade de um “ex-presidiário” do PT.

O senador reclamou dos críticos que atacam Campos Neto pelo fato de ele não ter sido eleito pelo voto popular. “Esses mesmos que criticam esse fato são aqueles que aplaudem os ministros do Supremo quando dão aquelas canetadas de forma burocrática, mudando tudo que a gente faz no Congresso.”

sábado, 29 de abril de 2023

Agência Brasileira de Incompetência - Por José Newmanne Pinto.

Encarregado de dar informações ao presidente da República, general enfrentou sozinho golpistas no Planalto e foi delatado por vídeos

Nomeado por seu amigão do peito Lula para chefiar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), et pour cause, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o general Gonçalves Dias protagonizou a maior lambança da História da República. 

No sexto dia chefiando o serviço de informações, o dito cujo foi ao prédio, onde funciona o gabinete presidencial e presenciou, feito barata tonta, em completa solidão, sem um ajudante de ordens sequer, o quebra-quebra promovido por fracassados golpistas bolsonaristas. 

Seu périplo trapalhão foi filmado pela plêiade de câmaras em funcionamento no centro do poder republicano brasileiro. O oficial de confiança da autoridade máxima da República teve oportunidade de perceber, se presente estivesse e prestasse a mínima atenção, colegas de armas e subordinados em sua jurisdição, distribuindo água e afagos a golpistas em pleno delito.

No fim da tarde, feito o estrago, o presidente em pessoa e Flávio Dino, ministro da Justiça, Dedé Santana sob as ordens de Didi Mocó, testemunharam o cenário de demolição, como se não fosse algo previsível. 

Em vez de se ajoelharem no milho e pedirem perdão a escorchados contribuintes que financiam suas farras, as otoridades tentaram ocultar o malfeito decretando sigilo de cinco anos para as imagens das câmaras. 

Sem levarem a sério que a democracia dita do “amor” não permite ocultação de provas, crime previsto no Código Penal. Em furo espetacular, a CNN exibiu o vídeo mais comprometedor de todos, nos quais o general com nome de poeta zanzava pelo prejuízo do patrimônio público como se participasse de uma procissão. 

A farsa desabou sob a desfaçatez.

sexta-feira, 28 de abril de 2023

Luiz Phelippe Orleans e Braganca - projeto da censura - oeste sem filtro.

O deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) afirmou, na noite desta quinta-feira, 27, que o Projeto de Lei (PL) 2630/2020 afetará diretamente a liberdade de expressão no país caso seja aprovado na Câmara dos Deputados. 

Na visão, a proposta, que está programada para ser votada na próxima terça-feira, 2, tem potencial para reinstalar a censura no Brasil.

“Todo o projeto está maculado com o dedo totalitário”, afirmou Orleans e Bragança em entrevista ao programa Oeste Sem Filtro. 

Nesse sentido, ele disse que a aprovação do PL encaminhará o país para o “caldeirão obscuro da censura”.

Durante a entrevista, o parlamentar criticou o Executivo e o Judiciário. De acordo com ele, os dois Poderes estão influenciando o Legislativo para que o Projeto da Censura seja aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados.

Diante das ações promovidas pelos outros dois Poderes, Orleans e Bragança também criticou, sem citar nomes, integrantes da oposição ao governo Lula. Segundo ele, há deputados das bancadas evangélica e do agro que foram convencidos a votar pela aprovação do projeto. “Não existe muita coesão na direita”, lamentou Orleans e Bragança.

Para reverter essa situação — e conseguir vetar a aprovação do Projeto da Censura, o deputado do Partido Liberal pediu para o povo se mobilizar junto aos integrantes da Câmara. 

“Sinto falta da população”, disse ele ao citar que em casos como o processo do impeachment de Dilma Rousseff da Presidência da República, a sociedade civil pressionou os integrantes do Poder Legislativo federal.

População será diretamente afetada pelo Projeto da Censura, alerta parlamentar.

quinta-feira, 27 de abril de 2023

COUVERT ARTÍSTICO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Vou usar o que outras bocas disseram para o encadeamento dessa crônica.

Vejam o que o consagrado cronista político Ricardo Kotscho escreveu sobre o Fluminense, no jogo contra o Atlhetico Paranaense: "Sob a batuta do primeiro violino Paulo Henrique Ganso, o time evolui em campo como uma escola de samba, dançando ao som da arquibancada. Deviam cobrar couvert artístico. Pode até não levantar a taça, mas mesmo assim merece todos os aplausos de quem ama futebol".

O tricolor carioca, destaca Kotscho, é dirigido por um estudioso do futebol e da alma humana".

Pergunto: quem não se deixa levar por um futebol bonito?

Nelson Rodrigues responderia, do alto dos seus sapatos: "Somente os lorpas e os pascácios".

É, jornalista, mas não se engane. Bastarão poucos resultados ruins para que o Mundo desabe sobre técnico e jogadores.

Acerca desse hábito miserável do futebol no Brasil, quem cunhou uma frase definitiva foi Nei Conceição, craque do Botafogo, que chegou à seleção brasileira: "Ter que vencer sempre é a maior derrota".

Lula e o PCC sonham juntos - Por Augusto Nunes.

O presidente que enxergou uma “armação do Moro” no plano frustrado pela PF merece virar testemunha de defesa dos criminosos.

À vontade como um Dilma Rousseff cercada por Erenices e Kátias, o presidente Lula guilhotinava plurais na entrevista concedida a jornalistas domesticados quando a conversa enveredou pelos 580 dias na gaiola em Curitiba. 

Depois de reafirmar que todas as acusações foram feitas por delatores intimidados por integrantes da Operação Lava Jato, confessou que a temporada na prisão o transformara num pote até aqui de mágoa: “De vez em quando, ia um procurador, entrava lá num sábado, dia de semana, para perguntar se estava tudo bem”, disse Lula. 

“Entravam três ou quatro procuradores e perguntavam: ‘Está tudo bem?’. Ele dizia que não: só se sentiria em paz depois do acerto de contas que ainda não chegou. 

“Só vai estar tudo bem quando eu foder esse Moro. E eu estou aqui para me vingar dessa gente.”

“Quando Lula fala, o mundo se ilumina”, garantiu em 2004 Marilena Chauí. Fora a curandeira da seita que tem num gatuno semianalfabeto seu único deus, ninguém jamais viu a voz roufenha gerando mais energia do que mil Itaipus. 

Quando o palanque ambulante agarra um microfone, o que se vê são fenômenos bem diferentes. Plurais saem em desabalada carreira, a gramática se refugia na Embaixada de Portugal, a regência verbal se esconde em velhos dicionários, o raciocínio lógico providencia um copo de estricnina (sem gelo) e os pronomes se preparam para resistir a outra sessão de tortura. 

Neste 21 de março, uma terça-feira, o elogio do rancor reduziria a destroços a “impressionante intuição” celebrada pelo falecido Antonio Cândido. Quando dava aulas na USP, o respeitado intelectual não perdoava o mais inofensivo cacófato. 

Convertido em militante do PT, pariu a tese segundo a qual, em matéria de política e eleição, Lula não precisou estudar nada porque já nascera sabendo tudo.

A senha para a derrapagem do trapalhão fantasiado de doutor honoris causa foi uma frase do dono do site 247 (pode chamar de 171 que ele atende). 

“A prisão foi mais que um ataque ao senhor, foi um ataque ao Brasil”, caprichou na sabujice o entrevistador-chefe. Com a polidez que Lula atirou ao lixo antes mesmo de aprender a falar, 

Moro repreendeu a repulsiva cafajestagem, recomendou mais compostura ao grosseirão juramentado e fez o alerta: o que dissera o presidente poderia estimular ações violentas contra o ex-juiz e seus parentes. 

De novo, o consórcio da imprensa recorreu a artifícios gráficos e verbos menos chulos para abrandar o palavrório de bordel. 

Alguns redatores recorreram a reticências: o presidente só quis f… o senador paranaense. 

Em outros, pretendeu apenas “ferrar” o desafeto. Como o vídeo escapou de truques pudicos, a viagem à beira do penhasco, contemplada com sorrisos cúmplices pelos parças da imprensa, pode ser vista em toda a sua abjeta inteireza. 

Fora um tremendo tiro no pé.

terça-feira, 25 de abril de 2023

Os farsantes - Por Rodrigo Constantino .

Aquela invasão de "terroristas" no 8 de Janeiro estava suspeita demais desde o começo. Por meses, bolsonaristas tinham se manifestado de forma pacífica, enquanto a esquerda radical sempre adotara os métodos do vandalismo e da violência. 

De repente, a "direita" resolve mudar de tática e partir para o ataque, dando o pretexto necessário para o estado intensificar a perseguição contra direitistas. Que conveniente!

 Levantar a possibilidade de omissão voluntária do governo Lula, na melhor das hipóteses, já era promover "Fake News", o que, na atual circunstância, pode render censura ou mesmo prisão arbitrária. 

Mas as imagens que o governo tentou colocar sob sigilo por anos vazaram, e o que vimos foi revelador: o "sombra" de Lula, general chefe do GSI que acompanha o presidente há duas décadas, estava bem à vontade com a turma de "terroristas". 

Agora vimos ainda um "jornalista" da Reuters preparando a cena para o "arrombamento" de uma porta no Palácio do Planalto, tudo bem ensaiado e com direito à revisão da imagem pelo próprio "terrorista", antes de garantir que o resultado ficara satisfatório. 

Isso era um golpe de estado ou um documentário para o Fantástico? 

Tudo muito, muito estranho. E para lá de suspeito! Não precisamos aderir à tese de que o próprio PT organizou, orquestrou e comandou a invasão para perceber que, ao menos, viu ali uma boa oportunidade para rotular de vez toda a direita de golpista e partir para sua criminalização. 

Não custa lembrar que, após aquele fatídico dia, comentaristas como Fiuza, Paulo Figueiredo e eu fomos calados na marra.

O Brasil que Lula diz que “voltou” parece ser um país que existe apenas na cabeça do presidente, diz o Estadão, em editorial.

“Não é vantagem alguma Lula posar como um presidente melhor do que seu antecessor porque é virtualmente impossível que haja um governo pior do que o de Bolsonaro. 

De Lula, esperava-se muito mais do que isso, não só por suas promessas, mas, sobretudo, pelo arco de apoios que o petista construiu – para além da esquerda e centro-esquerda – a fim de pôr fim à barbárie bolsonarista.

O que se viu até agora, no entanto, é igualmente uma política de destruição de marcos republicanos, tais como a lei das estatais, o marco legal do saneamento, a reforma do ensino médio, entre outros. 

É o voluntarismo megalomaníaco e o improviso de Lula pautando as relações internacionais do País. É o fisiologismo desbragado na relação entre Executivo e Legislativo. É a tolerância à invasão de terras pelos companheiros do MST.”

segunda-feira, 24 de abril de 2023

ESCREVER DE QUALQUER JEITO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Escreva sobre a vida, enquanto estiver vivo.

A vida é que vai nos transformando.

Mesmo que o viver seja para alguns um eterno "descascar de abacaxis".

Escreva, "equilibrando pratos", como um desafio de malabarista.

Escreva, mesmo que só tenha confiança nos seus instintos.

Para aprender a caminhar em vias tortuosas, nos foi dada a vida.

Escreva sobre o que transita entre a alma e o coração.

Não fique desanimado, mesmo que certas amizades sejam vacilantes.

Metabolizar tudo está difícil. Desregule o metabolismo.

Seja o que você é: debochado, divertido ou doido.

Escreva sobre aquelas coisas que ficaram coladas na memória.

Fale sobre os que ficaram fora da história, mas são importantes.

Seja tolerante com o diferente, mesmo tendo bebido na mamadeira do preconceito.

Escreva sobre aquilo que tão antigo voltou a ser moda.

Enfim, escreva, mesmo que, no Brasil, a farsa conte com um suporte legal.

BRITO FIRMEZA - Por Antônio Morais.

Outro dia o meu amigo Vinício Firmeza solicitou  informações do Hermenegildo Firmeza. Segue o que encontrei da família.


Desembargador Virgílio de Brito Firmeza.
Nasceu na cidade de Fortaleza a 10 de agosto de 1907, sendo seus genitores Hermenegildo de Brito Firmeza e Bárbara de Brito Firmeza.

Manuel Rodrigues Firmeza casado com Antônia de Brito Firmeza, pais de: Josino de Brito Firmeza, casado com Júlia Brizeno da Silva, filha de Laurêncio Brizeno da Silva e de Belmira Brizeno da Silva, sendo ele do Assaré, com banhos corridos  em novembro de 1909 – Casamento de 1909, tendo o casamento se dado em 27.12.1909, como testemunhas Macário Vieira de Brito e João de Brito.
Eram os pais de José, nascido em 27.03.1913, tendo por padrinho Hermenegildo Firmeza e Bárbara Brito.
Dona Irene Brito fez  referência a  Bárbara esposa  do Hermenegildo, mas não falou  quem são seus pais. Estou dando uma busca para ver se descubro quem são.
"Bárbara Brito casada com Hermenegildo Firmeza – Os 12 filhos do casal - Pedro, Hugo, Sandoval, Virgílio, Milton, Vinícius,  Rui, Paulo, Nilo, Lígia, Ruth e Olga".

Pedro de Brito Firmeza, Deputado Federal - CE 1935-1937 e Interventor do Ceará, de 16 de fevereiro a 28 de Outubro de 1946,

Virgílio de Brito Firmeza foi promotor de justiça na cidade  do Crato.

domingo, 23 de abril de 2023

Políticos demagogos e corruptos: o verdadeiro ópio do povo – por Armando Lopes Rafael

Com saudades dos tempos do Império, quando os políticos eram respeitados, monarquistas do Cariri  subiram ao horto e lá colocaram  Bandeiras do Brasil Imperial, aos pés do monumento ao Servo de Deus Padre Cícero


    Atribui-se a Karl Marx a autoria da frase: “A religião é o ópio do povo”.  A rigor, Karl Marx insinuava que a religião conferia às pessoas felicidades artificiais e ilusórias — como o ópio para os viciados em drogas — e libertá-las daquela ilusão irreal para construir uma nova “sociedade socialista”. Na verdade, a herança de Marx e Lenin foi a responsável pelo mais antinatural e desumano regime político que o mundo já conheceu: o comunismo. Segundo “O Livro Negro do Comunismo” mais de cem milhões de pessoas foram assassinadas para a manutenção desse regime, nos países onde o marxismo-leninismo foi instalado. Até que, na Europa, ele ruiu de podre a partir de 1989. Mas essa praga ainda sobrevive na atrasada América Latina...

     Nos dias medíocres de hoje é a velha e desacreditada mídia brasileira  quem se encarrega de criar novas ilusões, para substituir o “ópio do povo” antigamente pregado por Marx. A velha e carcomida mídia brasileira teima  em fazer  a cabeça da desinformada população. Essa mídia nefasta tenta construir e destruir “mitos” ao seu bel prazer. Mas parece que deu com os burros n'água...

    Isso me faz lembrar um general do Exército brasileiro, Olympio Mourão Filho, que escreveu e publicou um livro (“A verdade de um Revolucionário”) no já distante 1978, onde escreveu: "Ponha-se na Presidência da República qualquer medíocre, louco ou semianalfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso".

   Disse tudo...

Amanhã, 24 de abril, é a festa de São Fidelis de Sigmaringa, Co-Padroeiro de Crato – por Armando Lopes Rafael


Na Capela do Santíssimo, na Catedral de Crato, existe um belo vitral, com as figuras de Nossa Senhora, Mãe do Belo Amor e São Fidelis de Sigmaringa, Co-Padroeiro de Crato desde o inicio da humilde capelinha de taipa, construída em 1740, por Frei Carlos de Ferrara

      Todo mundo sabe que Nossa Senhora da Penha é a padroeira principal da cidade de Crato. No entanto, nem todos sabem que Crato também tem um co-padroeiro. Trata-se de São Fidelis de Sigmaringa, o qual,  antes de adotar este nome para se tornar franciscano capuchinho, era conhecido advogado com o nome civil de Marcos Rey. São Fidelis foi escolhido pelo fundador de Crato – Frei Carlos Maria de Ferrara, há 283 anos – como co-padroeiro da primitiva capelinha de taipa, coberta de palha, erguida em 1740 no centro da então Missão do Miranda, embrião da atual cidade de Crato.

   Na Sé Catedral de Nossa Senhora da Penha foi iniciado–  no último dia 21 de abril – um Tríduo para festejar São Fidelis de Sigmaringa. Louve-se o zelo da equipe da Catedral, que nessa iniciativa, obteve êxito além do esperado. Que essa tradição – ora iniciada –  seja ainda maior no próximo ano de 2024, quando se completa o quarto século  (400 anos) do martírio de São Fidelis de Sigmaringa. Quem sabe, em 2024, já tenhamos uma imagem de São Fidelis na nossa icônica catedral?

Quem foi São Fidelis

    Segundo seu biografo Afonso Souza: “Inteligente e aplicado, Marcos Rey fez com sucesso seus estudos na católica Universidade de Friburgo, na Suíça. De elevada estatura, bela presença, semblante sério e sereno, Marcos era respeitado pelos professores e admirado pelos condiscípulos que, por sua ciência e virtude cognominaram-no de o Filósofo Cristão”.

   Ainda segundo o seu biografo: “Como em tudo brilhante, em breve adquiriu fama e clientela. O Dr. Marcos Rey, no entanto, preferia as causas dos pobres às dos ricos, para poder defendê-los gratuitamente. Em suas defesas, jamais utilizou recurso algum que pudesse tisnar a honra da parte contrária”. Entretanto, Marcos Rey decepcionou-se com a advocacia e decidiu a abandoná-la, ingressando na ordem franciscana. Percorreu a Espanha, França, Itália convertendo multidões e passou a ser perseguido pelos radicais protestantes.

   Foi à sombra do castelo de Sigmaringa, às margens do Rio Danúbio, na Alemanha, que Frei Fidelis encontrou refúgio, quando perseguido. Mas no dia 24 de abril de 1622, após celebrar uma missa, de volta ao castelo caiu nas mãos de soldados protestantes que o assassinaram. Foi beatificado em 1729, e canonizado 17 anos depois. O Vaticano o escolheu como o Protomártir da Sagrada Congregação da Propaganda Fidei.

   Salve São Fidelis de Sigmaringa, Co-Padroeiro de Crato!


Mais uma barbaridade da atual república brasileira: Nota sobre a recente revogação da Ordem do Mérito Princesa Isabel

Abaixo, divulgada pelo Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, atual Chefe da Casa Imperial  Brasileira:

   No último dia 3 de abril, o Diário Oficial da União publicou o Decreto nº 11.463, assinado em 31 de março de 2023 pelo atual Presidente da República, que em seu art. 4º assim dispõe: “Fica revogado o Decreto nº 11.277, de 8 de dezembro de 2022”.

   O Decreto revogado criara a Ordem do Mérito Princesa Isabel, destinada a honrar aqueles “que tenham prestado notáveis serviços, em âmbito nacional ou internacional, relacionados com a proteção dos direitos humanos e oatendimento e a assistência aos públicos-alvo do Ministério da Mulher, da
Família e dos Direitos Humanos”.

   A supressão de honrarias não é novidade no Brasil republicano. A Constituição de 1891, em seu art. 72, § 2º, já havia proclamado a extinção de todas as Ordens honoríficas então existentes, o que, como se sabe, não impediu que a República viesse a criar suas próprias Ordens, atendendo à necessidade inafastável de toda e qualquer sociedade de recompensar os bons préstimos de seus membros.

   O que chama a atenção no recente decreto é o quanto ele revela do incômodo que a memória de nossa veneranda bisavó, a Princesa Dona Isabel, provoca no governo de turno.

   É de conhecimento geral que a Princesa Dona Isabel foi uma abolicionista ao longo de toda a sua vida. As ligações dela com o movimento abolicionista eram estreitas. Todos os filhos dela foram por ela educados como abolicionistas. Não por acaso, duas das principais leis abolicionistas foram
por ela sancionadas na condição de Regente do Império: a Lei do Ventre Livre em 1871 e a Lei Áurea em 1888. Plenamente consciente de tudo quanto arriscava e que de fato veio a perder, ela teve a coragem de sacrificar seu trono por esse ideal.

   Os grandes líderes abolicionistas seus contemporâneos foram unânimes em reconhecer a sua importância para a causa da abolição e a nenhum deles ocorreu levantar as objeções hoje levantadas por alguns.

   Não cabe a um governo reescrever a história. A importância de cada um dos heróis nacionais não é aumentada pela honra que os sucessivos detentores do poder lhe prestam, nem diminuída pela que um ou outro eventualmente lhe recusem.

   A memória dos heróis integra o patrimônio imaterial da Nação. Ao honrá-los adequadamente, os sucessivos governos cumprem um dever de justiça. Ao negar-lhes a honra de que são credores, faltam ao cumprimento desse dever e se tornam injustos.

   Se, passados cento e trinta e três anos do golpe republicano e cento e um anos de sua morte, a benfazeja memória de nossa bisavó continua a incomodar a República que a exilou, é evidente que as suas virtudes permanecem vivas no imaginário nacional, a contrastar com os vícios cada vez mais insuportáveis do atual regime.

   Eis uma amostra da grandeza da Princesa Dona Isabel: ao tomar conhecimento de que se realizava uma subscrição pública para a ereção de uma estátua na cidade do Rio de Janeiro, homenageando-a pela abolição da escravatura com o título de “A Redentora”, ela manifestou o desejo de que a estátua não fosse erigida em sua honra, e sim em honra d”O Redentor”, Nosso Senhor Jesus Cristo, no alto do Morro do Corcovado. É essa a origem do célebre monumento que recebeu da Unesco o galardão de “Patrimônio da Humanidade”.

   No próximo dia 13 de maio, data em que se comemorarão os cento e trinta e cinco anos da assinatura da Lei Áurea, nós, que a sucedemos na Chefia da Casa Imperial, inspirados por seu exemplo,   faremos aos pés da imagem do Cristo Redentor um Ato de Consagração do Brasil ao Sagrado Coração de Jesus, implorando as bênçãos de Deus para a nossa Pátria.

São Paulo, 13 de abril de 2023
Dom Bertrand de Orleans e Bragança
Chefe da Casa Imperial do Brasil


quinta-feira, 20 de abril de 2023

LULA - PALANQUE QUE NÃO SE DESMONTA - Por Augusto Monteiro Rodrigues.

A eleição presidencial é fato passado e já não se fala mais sobre ela, está sepultada, exceto para Lula e seus ministros. 

A todo momento cita o governo anterior e seus discursos são iguais aos da campanha. O ministro da justiça, Flávio Dino, por exemplo, sempre que possível, faz longos e tediosos discursos-campanha, assumindo um ar professoral insuportável. 

Alguém mais próximo a eles, precisa dar um "puxão de orelha". A dor é momentânea, mas funciona.

TREINADOR CORAGEM - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Em palestra entre treinadores no Brasil, Jorge Sampaoli, novo técnico do Flamengo, usou bastante a palavra coragem.

Ter coragem no jogo, claro. Na sua definição, isto significa buscar o protagonismo.

Fora das quatro linhas, franqueza de sobra no trato com os dirigentes. Sem papas na língua.

Machado de Assis sentenciou que: "Franqueza é a principal virtude de um defunto".

No caso da coragem para propor o jogo, o tatuado treinador acrescenta que isso não impede uma alternância tática, dependendo do adversário.

Ora, isso todo treinador diz, para agradar os ouvidos de quem o contrata.

Quanto à franqueza no trato com a cartolagem, aguarda-se confrontos "emocionantes" com os assoberbados "donos" do Flamengo, que só fazem besteiras.

O que o irriquieto argentino vai perceber cedo é a necessidade de uma vassourada na vaidade de quem joga e de quem dirige no mais popular clube do Brasil.

quarta-feira, 19 de abril de 2023

PELO FIM DA INÉRCIA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

O Brasil só voltará a ocupar lugar na mesa de debates do futebol mundial, quando olhar para si mesmo.

Somente assim, poderá avaliar o que tem feito de errado, através dos clubes e da seleção brasileira.

Se não for pela via das sociedades anônimas, qual a recomendação para clubes que, de outra forma, não sairão de uma estrutura arcaica de funcionamento?

Alguma coisa precisa ser feita, para reter no futebol do País valores que o tornem mais competitivo.

Outra coisa: será que no futebol pentacampeão do Mundo em Copas e de vários títulos internacionais pelos clubes, não existe um treinador capaz de dirigir a nossa seleção?

Não me falem de xenofobia. Por favor, não é disso que estamos tratando.

É que os modismos costumam permear, também, o futebol.

A CBF, em vez de tomar iniciativas mais sérias e firmes, prefere fazer charminho, criando uma expectativa desnecessárias.

A vida - Por Antônio Morais.


A vida é como uma viagem de trem. Com embarques e desembarques, com encontros e desencontros.

E, de vagão em vagão conhecemos pessoas importantes que passam a fazer parte da nossa vida, mas nem sempre podemos ir até o fim com as mesmas pessoas, pois elas descem em estações diferentes para seguirem seus destinos.

Com absoluta certeza, nunca vamos esquecer daqueles que sentaram ao nosso lado, mesmo que por alguns instantes.

terça-feira, 18 de abril de 2023

Rogério Marinho: “Lula vive em Nárnia” - Por o antagonista.

Em entrevista à Crusoé, o senador Rogério Marinho (foto) criticou o governo Lula por ter alterado o novo marco do saneamento por decreto presidencial. Para o parlamentar, o Brasil corre o risco de perder cerca de R$ 30 bilhões em investimentos ao ano em razão das mudanças. 

“Ou o presidente está brincando, ou ele vive em Nárnia, no mundo da Lua”, disse.

domingo, 16 de abril de 2023

BARBÁRIE E CARESTIA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.


Sei não. Há momentos em que sou tomado por pensamentos pessimistas além da conta.

Nesse estado de espírito, me imagino recluso e estacionado em alguma época do passado, quando se era, supostamente, mais feliz.

Um tempo em que a barbárie não tinha virado espetáculo e a inflação se chamava carestia.

Esses dois fatores nos pareciam de menor efeito em nossas vidas. Ou isso não passa de situações idealizadas?

Sobre os que os bárbaros estão fazendo com a nossa vida, vou pular esse quesito. Diz respeito a instintos primitivos e nos falta marra para falar sobre o assunto. Já entenderam, né?

Só indignação não basta.

Falemos de economia, mesmo sentindo a dor da carestia. Como não entendo da marmota, só faço perguntas.

Com os recursos que conta o governo, não é possível fazer melhor?

Só escutamos que é necessário gastar mais. Que falta dinheiro.

Por que, quando os recursos chegam acrescidos, o governo usa e somente entrega a mesma porcaria?

E tome carga tributário no nosso lombo. Não tem arcabouço humano que suporte.

Só queremos o essencial para viver e o dinheiro para o vestido da mulher.

Mas, por mais que se faça para viver carecendo de menos, tudo tem limites.

Não podemos ser consumidos por uma luta desigual e sem fim pela sobrevivência.

sábado, 15 de abril de 2023

A HISTÓRIA DO ESCORPIÃO PETISTA - Rodrigo Constantino, Revista Oeste.


Muita gente preferiu fingir que o PT não era o PT, que Lula não era Lula, só para se livrar de Bolsonaro. A narrativa de ameaça golpista e fascista seduziu alienados desatentos.

O que é pior: Lula e seu PT ou o sistema podre e carcomido que comanda o país desde sempre? Os radicais de esquerda ou os fisiológicos que só querem explorar nossos recursos? Os revolucionários corruptos ou os carrapatos que enxergam o Brasil como um imenso hospedeiro? 

Responder esta questão não é trivial.  

Afinal, estamos acostumados com o tal sistema podre, e, por puro pragmatismo e interesse próprio, os “donos do poder” querem manter a galinha dos ovos de ouro viva. 

Já os radicais petistas podem, com seu projeto ideológico, afundar de vez a nação, como acontece com a vizinha Argentina, elogiada pelo presidente. 

O PT aparece com sua carranca feia, sem muito esforço para ocultar sua essência radical, sua simpatia por ditaduras comunistas, seu intuito controlador que clama por censura. 

Já o sistema “tucano” surge como democrata, moderado, legalista, tudo isso só na aparência. O que é pior? O trombadinha sujo ou o traficante limpinho que entra em nossa casa como alguém civilizado? 

sexta-feira, 14 de abril de 2023

A EMBRIAGUEZ DO FLAMENGO - Por Wilton Bezerra, comentarita generalista.

Essa é uma embriaguez diferente.

O dirigente fica tonto e quem paga a conta é a gente.

Dá até para rimar.

Os holofotes proporcionados pelo clube de maior torcida do Brasil embriagam a cartolagem.

Entanto, nos parece que essa embriaguez se origina daquela água que passarinho não bebe.

Se tornam arrogantes e traíras, a partir do primeiro trago.

Essa gente incompetente bem que mereceu a lição imposta pelo Fluminense, domingo passado, no Maracanã.

A forma como dispensa os seus treinadores é cínica.

Mas, podem ter certeza, não vão parar de fazer m...*

Essa frescuragem em torno de Jorge Jesus, por exemplo, já passou dos limites.

Já ficou bastante claro que o Flamengo não procura um treinador: busca um culpado.

Urubu neles !

100 dias da velha mídia: da bajulação à decepção - Por Flávio Morgenstern.

Com 100 dias de governo Lula, jornalistas parecem ter vivido uma relação esquizofrênica com o papel que deveria ser da imprensa: investigar, revelar, cobrar e informar.

“Você vai voltar a comer picanha! Você vai voltar a comer picanha! O brasileiro gosta de vestir bem! Você vai voltar a ver aeroporto lotado como se fosse rodoviária”! 

A frase repetida foi proferida quase com raiva pela apresentadora Daniela Lima, da CNN, a emissora novata da velha mídia, ainda no Halloween de 2022.

Antes mesmo de experimentar os efeitos do novo governo, o infame vídeo reproduzindo um mote de campanha do PT viralizou entre a direita, e não a esquerda. 

Um jornalista repetir o bordão eleitoral de quando um presidente era candidato é algo tão esteticamente desagradável quanto um jornalista de linha mais conservadora aparecer na TV fazendo arminha com os dedos — e menos ainda pode ser chamado de jornalismo sério, apesar da chancela da CNN.

Mas os efeitos do governo Lula ainda não tinham sido sentidos. Ao afirmar que “você vai voltar a ver aeroporto lotado”, Daniela Lima apontava para uma subida nas ações da empresa de turismo CVC em 2022. 

Já em 11 de Janeiro deste ano, antes de duas semanas sob regime petista, a mesma CVC demitiu mais de cem funcionários — 4% de seu quadro.

O FLUMINENSE DE FERNANDO DINIZ - Por Wilton Bezerra Comentarista generalista.


O Flamengo foi feito picadinho pelo Fluminense de Fernando Diniz.

O tricolor fez o perde-pressiona, atacou, triangulou, marcou quatro gols e alucinou sua torcida.

Deixou o Flamengo mais desmantelado que galope de cururu.

A arrasadora vitória sobre o rubro negro não pode ser atribuída somente aos problemas de um adversário cheio de estrelas em péssima forma.

Desde seus trabalhos no Audax e Oeste, tenho destacado as ideias ousadas do treinador Fernando Diniz.

Seus times sempre tiveram a coragem de propor o jogo. Virtude que tem a ver com o protagonismo, em vez de ficar esperando.

Jogam com prazer, priorizando o gol e não a defesa da própria meta.

Por ter conquistado o título carioca é, agora, considerado pelos habituais apressados, o melhor treinador do País.

Mas, podem, achar, ao mesmo tempo, que é pouco. Precisa de um Brasileirão e uma Libertadores para mostrar sua competência.

Enfim, ganhar um campeonato estadual pode não ser grande coisa. Mas, não pode ter coisa pior do que perde-lo. Não acham.

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Oposição lança grupo para fiscalizar Esplanada de Lula - Por Revista Oeste.

Deputados e senadores da oposição lançaram, nesta terça-feira, 11, um grupo para fiscalizar as ações do governo do presidente Lula. Trata-se do Grupo de Trabalho dos Gabinetes de Fiscalização Especializada, modelo inspirado no “shadow cabinet” (gabinete sombra, em tradução livre), adotado por países como o Reino Unido.

O colegiado é formado por 27 integrantes, que devem fiscalizar cada ministério do Poder Executivo de modo organizado, especializado, com prestação de contas e participação da sociedade. 

Os parlamentares pretendem aperfeiçoar as políticas públicas e a integridade governamental, a fim de formar uma agenda legislativa de governo independente.

terça-feira, 11 de abril de 2023

O principe - Por Nicolau Maquiavel.


Um povo que aceita passivamente a corrupção e os corruptos, não merece liberdade. Merece a escravidão.

Um país cujas leis são lenientes e benefeciam bandidos, não tem vocação para liberdade.

Seu povo é escravo por natureza.

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Tudo passa, nada é eterno - Por Antônio Morais.

O tempo passa, se esvai, não volta nunca mais e nada pode ser feito ontem. Toda humilhação que, por ventura ou desventura, houver com o Bolsonaro é merecida. Ele merece pelas bobagens desnecessárias que fez.

A foto de 24.04.2020, mostra o presidente reunido com os bajuladores, oportunistas subservientes, ministros de estado, onde tinha entre eles um palhaço de meias sem sapatos.

A reunião não era para tratar dos problemas do Brasil, era para Jair Bolsonaro destilar o seu veneno contra o ex-ministro Sérgio Moro, como fez com Gustavo Bebiano, Santos Cruz e tantos outros. 

Todos sabem que Jair Bolsonaro se elegeu apropriando-se do legado da Lava Jato, sabem também que uma vez eleito deu as costas para o povo e fez tudo contrário do que prometia fazer. 

Tirou Sérgio Moro de Curitiba para proteger sua família e amigos, declaração dada por ele em reunião com os ministros: "Não vou permitir que f...com a minha família e meus amigos" liberada o conteúdo pelo ministro do STF Celso de Melo para todo o Brasil ver e ouvir.

Quem colhe, somente colhe aquilo que plantou. Plantou humilhações não vai colher gentilezas. 

Agora resta juntar os familiares, os amigos e levá-los para as audiências com ele.

domingo, 9 de abril de 2023

DISTRAÍDO FUI - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Sou muito ruim em lembrar datas. Chego, às vezes, a esquecer a em que nasci. Sério.

Mas, diacho. Consigo me lembrar dos acontecimentos e, também, da falta de aproveitamento de minha parte para registros mais robustos.

Trago dois exemplos, entre muitos que me ocorreram, quando nos faltou capacidade para dimensionar a importância das coisas.

Antes dos jogos do Brasil Copa do Mundo de 1986, no México, fiquei sempre próximo de um time de grandes nomes do esporte e da literatura.

Armando Nogueira, Luiz Fernando Verissímo, João Ubaldo (copo de whisky à mão) e outros menos votados, se  reuniam, ainda no piso do estádio, em Guadalajara, para demorados papos.

Participando como ouvinte, um pouco afastado, mais calado do que a muda do pantanal, nunca me ocorreu uma mínima entrevista com esses luminares.

Como pude ser tão distraído e ignorante diante de uma oportunidade dessa?

Em Juazeiro do Norte, só me ocorreu trocar poucas palavras com Wilson Simonal, antes do cancelamento de um show na Quadra João Cornélio.

Ora, o maior showman do Brasil estava sendo boicotado por emissoras de rádio e TV, acusado de dedo-duro da ditadura.

Era um momento delicado vivido pelo País e a entrevista com Simonal poderia ter repercutido.

Lembrando o fato.

Roubado por um funcionário, o cantor em vez de procurar um advogado, se valeu, erradamente, dos serviços de um policial amigo para resolver o problema. Dedodurisimo, coisa nenhuma.

Só que, na imprensa, não se ouvia a defesa do artista. Todos nós sabemos como tudo terminou.

Perdi um gol feito em não realizar uma entrevista mais percuciente.

Distraído, fui. Agora, ando mesmo é esquecido.

sábado, 8 de abril de 2023

LIGAS QUE DIVIDEM - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

O futebol europeu é forte porque tem ligas fortes.

A coisa é tão bem organizada que não tem chiadeira e nem faniquitos de gestores por causa de dinheiro.

Há muito, o futebol brasileiro precisa de uma liga que torne mais rentável o produto ofertado.

Ao invés de uma liga, acharam pouco e criaram duas, de uma vez: Libra (Liga do Futebol Brasileiro) e LFF(Liga Forte Futebol).

Através das duas, onde os clubes se dividem, a mobilização gira em torno da temporada de 2025.

Por enquanto, vigora o contrato com a TV Globo para as transmissões das séries A e B.

Os clubes, pode-se dizer, estão se bicando em torno da divisão do dinheiro. Existe até uma tal de cláusula de estabilidade para Corinthians e Flamengo.

Vamos aguardar os próximos embates da cartolagem. Que o caminho não seja "rampa para o fracasso", como em outras tentativas de se ter uma liga forte.

Poeminha amoroso - Cora Coralina

Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está, declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
e verso,
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
Eu te amo, perdoe-me, eu te amo...

Cora Coralina.

quarta-feira, 5 de abril de 2023

A SEMANA SANTA, SEUS COSTUMES E PRECEITOS RELIGIOSOS - Por Antonio Gonçalo de Sousa.

Esse período da Semana Santa nos remete a muitas imagens nostálgicas e sentimentais. É tempo de congraçamento, de reencontros e de lembranças de passagens históricas, que cada famílía guarda no seu bornal de recordações. Nesse rol de imagens estão os itens gastronômicos, elementos culturais e as crenças religiosas, que são muito representativas nas regiões interioranas do Brasil. 

Temos uma formação religiosa com base no catolicismo apostólico, portanto, embora ultimamente observe-se algumas perdas de seguidores para outras crenças, ainda há um forte pertencinento entre os que acreditam na tese originária da Santíssima Trindade, na intrínseca identidade que há entre os preceitos culturais das comunidades e seus costumes religiosos.

Na região Centro-sul do Ceará, por exemplo, os preceitos culturais são representados por figuras que encarnam as pessoas necessitadas e, em nome daquelas, na Semana Santa, imploram ajudas e esmolas, nas ruas das cidades e seus interiores (penitentes, caretas, ciganos). Esses grupos, têm como princípio original, recolher gêneros e recursos financeiros para si próprios ou para distribuí-los com terceiros dependentes. 

Na parte religiosa, em alguns dias da Semana Santa, os sacramentos são suspensos nas igrejas; flores são retiradas dos altares; os santos são todos cobertos com panos pretos e as luzes são apagadas. Há ainda o "Lava-pé", onde o pároco faz a vez de Jesus Cristo, cingindo com água os pés de 12 abnegados seguidores da fé católica. O consumo de carne é suspenso e alguns ainda fazem jejum na Sexta-feira Santa. Tudo isso, como atenção e respeito ao sofrimento do Representante de Deus na terra.

Por fim, na Semana Santa há um conjunto de componentes naturais que ajudam a formar uma receita gastronômica perfeita de intimidades, sabores e cheiros: a vegetação em renascença aflora, o verdes dos vales se avivam, os feijões e hortifrutos resplandecem; os peixes se multiplcam, os produtos e derivados lacteos aumentam; bacalhoadas e outras receitas aparecem, mesmo fortuitas. Com toda essa efervecência, não há como não se pensar em uma acolhida de parentes e amigos, para repartir com eles essas dádivas do Grande Criador. 

Uma boa Páscoa...

Elisabeth II - Honra e glória do monarquismo - Por Antônio Morais


A Rainha Isabel II ou Elisabeth II do Reino Unido foi chefe de estado de 32 diferentes países da comunidade britânica desde 1952, sendo atualmente 16.

A rainha presenciou o governo de 14 primeiros-ministros, ultrapassando Jorge III e a rainha Vitória que tiveram 13. Ela também presenciou o governo de  11 primeiros-ministros canadenses, dez australianos e treze da Nova Zelândia.

No total foram 138 primeiros-ministros diferentes durante o seu reinado até os dias de hoje.

SUMIÇO DO ASSUNTO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 Eu continuo estranhando essa coisa de escrever.

Escrevemos para não ficar extraviados no tempo. Pode ser.

É preciso atravessar mil desertos em busca de um assunto.

Mira-se em um tema e acerta-se em outro. Não deixa de ser um embate.

A nossa falta de conhecimento sobre muitas coisas é um problema.

Eu sei. Não devemos ter vergonha de nossas histórias, embora nos acompanhe o receio sobre aquilo que entregamos em um livro.

Mas, como dar sentido a coisas tão banais de nossa existência?

Mesmo desamparados não precisamos nos dar chicotadas.

E o cheiro de poeira que tanto incomoda?

Penso em escrever sobre os influenciadores. Afinal, família de gente besta é grande e espalhada.

Essa gente "lava a égua" em fama e dinheiro. Em se influenciando, tudo dá.

Sérgio Cabral, que gatunou o Rio de Janeiro, se tornou influencer. Já tem mais de 15 mil seguidores.

Entanto, reconheço que não é praia para minhas elucubrações e passo longe.

Perdido, a gente procura se encontrar na escrita. O resultado não é o esperado.

Se faz o jogo pelas laterais, sem atingir a profundidade desejada.

O espaço da crônica se acaba e, de concreto, nada. É agora?

Acontece.

O que é ruim não muda - Por Antonio Morais.

Nunca se iluda, gente ruim não muda. Você espera que a pessoa amadureça e ela vai lá e apodrece.

Muitos irão gostar de você apenas enquanto puderem te usar, a lealdade termina quando os benefícios acabam.

Há tanta falsidade que a vida nos faz acreditar que caminhar sozinho nem sempre é o mal maior. 

Não acredite no sorriso doce dos lábios, a maldade está na mente. Pau que nasce torto, morre torto.


Um pouco da história de Humberto Macário - Por Helder Macário de Brito.

Amigos e amigas,  parentes da família Norões, Milfont e Macário de Brito que aqui se encontram, certamente com a pretensão  de minorar a tão grande tensão que reina, tão fortemente entres nós da família por conta do tão pesado acontecido sobre um dos seus mais importantes membros, Humberto Macário, no último dia doze.

Eu como também membro da família, como irmão muitíssimo achegado a Humberto, faço questão de me manifestar no agradecimento a tanta solidariedade de que todos nos prestam em prol do retorno a nossa calma de antes.

Todas as despedidas como a que nos aconteceu são muito difíceis de serem absorvidas, algumas, até custam demais  e foi em lágrimas que eu disse adeus ao meu irmão Humberto, de que será sempre  o meu irmão mais velho, meu amigo incondicional, o meu alicerce, e,  mesmo agora,  quando ele já não está mais entre nós, continuará vivo  na minha memória,  nos meus gestos, na minha história.

Pessoas como meu irmão, não deveriam fazer a viagem para o além tão inesperadamente.  Ele que foi um excelente profissional da medicina, um dos mais brilhantes  da história do Cariri, enveredou pela politica, tornando-se um grande líder e vocacionado para  vida pública, tendo sempre atenção por todos que o procurassem,  fosse apenas para um simples dialogo ou para algo mais concreto, como a negociação  de um emprego, por exemplo, o que ele sempre pensou, daria a muitas pessoas  uma maneira razoável  de sobrevivência  aquela época, inúmeras foram as pessoas a quem ele conseguiu empregar,  e que hoje vivem bem, graças aquela ajuda tão benfazeja, ajuda que ele sempre prestou, sem pensar em qualquer retorno.

Eu sinto que jamais superarei por completo a sua ausência, meu irmão, e apenas encontro algum conforto  nas memórias que guardo e que com você compartilhei,  com muito amor, muita saudade.  Hoje e para sempre, desejando que você esteja em paz absoluta, e agradecendo para sempre, a sua existencia a meu redor.

Esteja mesmo em paz, meu irmão, como você realmente merece!

Helder Macário, sua esposa Enides, seus filhos Ricardo, Tereza, Fernanda, Ana Cristina, seus genros Ramon, Cassiano, sua nora Erica, seus netos Rubens, Rafael, Mateus, Gustavo e sua única neta Eva.

sábado, 1 de abril de 2023

Governo do Lula, do PT e dos seus sócios - Por Antonio Morais.

Um governo de ilusão, nuvens, mentiras e enganação. Sobre o comando do maior ilusionista e enganador do Brasil em todos os tempos. 

Comparo o governo e o presidente Lula aquele turista que planeja fazer um "Cruzeiro" pelo mundo encantado contando com o dinheiro da "mega sena" que ainda vai jogar.

O resultado nas administrações anteriores foi nefasto. Povo desempregado e endividado como resultante da abertura de créditos disemfreados. 

O efeito dominó. Povo endividado não compra, se o comércio não vende e a industria não fabrica e demite.

O endividado passa a ser também desempregado.

PELA DELICADEZA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Ouço sempre, como um gemido, que "precisamos recuperar a delicadeza".

Se há necessidade dessa iniciativa, é porque a delicadeza envelheceu, caiu em desuso.

De fato, a grosseria está ganhando a parada de braçadas.

Tenho sobrinhos que me pedem a benção, em uma atitude educada e familiar.

Perdi o jeito de responder a este ato de delicadeza que cultivei na infância.

Conheci irmãos mais velhos que atendiam o pedido de benção dos irmãos mais novos.

"’Abença, mãe! ‘Abença’, pai!” Era o que solicitávamos, antes de dormir.

Os pedidos eram extensivos aos tios, caso eles estivessem na casa.

Infelizmente, tudo isso soa estranho nos tempos truculentos que vivemos.

Há desrespeito e vulgaridade nas relações.

As pessoas que antes eram "um abraço na gente" quase sumiram.

O comportamento agressivo, indelicado, inadequado das tribos, é uma coisa invisível aos seus componentes.

Só é enxergado pelos que estão de fora.

Está tudo muito esquisito.

Vejam o absurdo: o "grosso" e obsceno é que ganhou notoriedade por ser indelicado.

Todos nós precisamos de um afago na alma.

Coisa que só mesmo com a delicadeza.