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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 16 de fevereiro de 2025

Contrariando Alckmin, Lula promete retaliar os EUA caso aumentem tarifas de importação - Diario do poder.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou, nesta sexta-feira (14), que o Brasil vai aplicar o princípio da reciprocidade caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumpra com a promessa de elevar as tarifas de importação do país.

“Eu ouvi dizer que vai taxar o aço brasileiro. Se taxar o aço brasileiro, nós vamos reagir comercialmente ou vamos denunciar a Organização [Mundial] do Comércio [OMC] ou vamos taxar os produtos que a gente importa deles”, disse em entrevista para a Rádio Clube do Pará, em Belém (PA).

Trump vem prometendo aplicar tarifas abrangentes a diversos países com superávit comercial com os Estados Unidos, como a China, e até a parceiros mais próximos como México e Canadá . Ele também anunciou uma taxação de 25% sobre as importações de aço e alumínio , cancelando isenções e cotas isentas de impostos para os principais fornecedores, entre eles o Brasil.

“Sinceramente, não vejo nenhuma razão para o Brasil procurar contencioso com quem não precisa. Agora, se tiver alguma atitude com o Brasil, haverá reciprocidade. Não tem dúvida, haverá reciprocidade do Brasil em qualquer atitude que tiver contra o Brasil”, reforçou o presidente.

Lula lembrou, entretanto, que os Estados Unidos têm superávit comercial com o Brasil, ou seja, vendem mais bens e serviços do que compram. “A relação do Brasil com o Estados Unidos é uma relação muito igualitária. Ou seja, eles importam de nós US$ 40 bilhões, nós importamos dele US$ 45 bilhões”, disse.

A declaração do chefe do Executivo vai na contramão da fala do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que, na última quarta-feira (12), descartou a possibilidade de o governo brasileiro entrar em uma guerra tributária com os Estados Unidos. 

3 comentários:

  1. Quanto ao Geraldo Alckmin que destino traiçoeiro. Destruir um passado de glórias aliando-se aos canalhas que tanto criticou e combateu.

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  2. Com tantos lambe botas ao seu redor nenhum falou para o Lula que o Trump falou para uma jornalista de meia pataca da Rede Globo que os "Estados Unidos" não precisam do Brasil.

    Alguém precisa avisar ao Lula a insignificancia do Brasil diante dos Estados Unidos, e, em especial que o Lula é um zero a esquerda diante do americano.

    O prejuízo do Lula foi enorme. O Obama o chamou de "O Cara". Trunp disse que não precisa do Brasil e consequentemente do Lula.

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  3. Quando um rato se livre da ratoeira porque a mola está frouxa ele não deixa de ser rato.

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