
O Cel. Santana, pediu calma e perguntou a que horas aquelas mulheres voltariam da roça, tendo a sua parenta dito que ao final da tarde; lá para as quatro e meia da tarde.
À hora marcada, o coronel chegou a casa da sua parenta e mandou que as mulheres desocupassem os lençóis, jogando o feijão ao pé da parede e mandou que pegassem quatro lençóis daqueles e cada uma, pegasse numa ponta do lençol e tentassem rasgá-lo, a certa altura o Cel. Santana, disse: “a mulher que roubou a sua tesoura minha prima, não vai conseguir rasgar o lençol! ao que uma das circunstantes, disse: “não Coronel eu vou conseguir!”, então aí o Cel. Santana, mandou que ela fosse buscar a tesoura e entregasse a sua legítima dona.
Terminando assim o segredo do roubo da tesoura.
Com inteligencia o Cel Santana fazia o cabra se denunciar, sem tortura e sem mais nada. Hoje em dia os vagabundos dizem: só falo na presença do advogado, depois dizem que foi o advogado que mandou falar e troca de advogado, depois ficam rindo das perguntas do juiz fazendo pouco da cara das autoridades. Diz e desdiz quantas versões lhe convem. O fato é que os bandidos evoluiram suas taticas e a justiça é como diz o senador Pedro Simon - "Faz plantão para soltar os ricos" e os demais pegam, carona.
ResponderExcluirCaro A.Moraes, tenho tido o privilegio de compartilhar momentos inesquecíveis ao lado do grande amigo Bosco André, e o manancial de histórias sobre o nosso Cariri de outrora é fantástico. O cel Santana realmente era um líder diferente, sagaz, sábio e incrivelmente inteligente.
ResponderExcluirGrande abraço,
Manoel Severo