Sergio Moro denunciou o golpe de Jair Bolsonaro para aparelhar a PF, nomeando Alexandre Ramagem para a diretoria-geral.
Em sua coluna na Crusoé, publicada no mesmo número em que a revista revela o papel de Alexandre Ramagem na trama para anular o inquérito de Flávio Bolsonaro, Sergio Moro explica o que deve ser feito para impedir esse tipo de abuso de poder:
“Dada a relevância da função exercida nos últimos anos pela Polícia Federal, com a investigação de crimes praticados por pessoas em cargos elevados, seria oportuno fixar um mandato para o exercício do cargo, de três ou quatro anos, não renovável e não totalmente coincidente com o mandato presidencial. Seria uma forma de prevenir influências indevidas no órgão.”
Sergio Moro explica também o que tem de ser feito na PGR, responsável por investigar os relatórios clandestinos da central bolsonarista da Abin:
“De igual forma, a lista tríplice formada no âmbito do Ministério Público Federal para a escolha do procurador-geral da República deveria ser institucionalizada, ou seja, deveria ser tornada obrigatória a escolha pelo presidente de um nome dessa lista.
No passado, o respeito, ainda que informal, a essa lista produziu resultados positivos que superaram em muito alguns inconvenientes. Também seria relevante vedar a recondução para novo mandato de dois anos, pois essa possibilidade gera uma vulnerabilidade ao exercício independente do cargo.”
Tudo no governo Bolsonaro é imoral, ilegal, fora da lei, podre e seboso. Nada se aproveita, um governo criminoso.
ResponderExcluirEh verdade, amigo!
ResponderExcluirSérgio Moro eh ético e competente !
Ficou desempregado mas não se sujeitou às manobras do salafrário BozoLouco !!