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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Câmara impõe nova derrota a Lula e aprova projeto antifacção por 370 a 110 votos - Por Diario do Poder.

 

A Câmara dos Deputados aprovou, por 370 votos favoráveis e 110 contrários, o projeto conhecido como “antifacção”, que amplia os instrumentos legais para reforçar o combate ao crime organizado no país. A proposta cria a figura penal da facção criminosa e aumenta as penas para quem integra, financia ou exerce liderança nessas organizações. O texto estabelece punições que variam de oito a quinze anos para participação em facções e prevê penas de até trinta anos em casos de homicídios cometidos por determinação dessas organizações, considerados crimes hediondos.

Veja o que muda:

sentenças de 20 a 40 anos para crimes cometidos por facções ultraviolentas;

criminaliza e endurece penas contra o “novo cangaço”, o domínio territorial e ataques com explosivos, armas pesadas e drones;

estabelece regras para que líderes de facções cumpram pena obrigatoriamente em presídios federais de segurança máxima;

mecanismos de monitoramento audiovisual de parlatórios, inclusive no contato com advogados em hipóteses excepcionais;

medidas de confisco mais amplas, com bloqueio e alienação antecipada de bens, contas e criptoativos;

possibilidade de intervenção judicial em empresas usadas pelas facções.

o projeto aprovado ainda prevê que criminosos não podem se beneficiar com redução de penas ou “progressão de regime, sem cumprir  70%, 75%, 80% ou 85% da sentença, dependendo do caso.

Deputado e secretário de Segurança Pública licenciado de São Paulo, Guilherme Derrite –

O projeto também autoriza a infiltração de agentes de segurança em estruturas do crime organizado, além de permitir o acesso, mediante autorização judicial, a dados de localização e registros de conexão de investigados. Outro ponto é a criação de um banco nacional dedicado ao registro de informações sobre facções criminosas, complementado por bancos estaduais que reunirão dados sobre atuação, integrantes e estrutura financeira dessas organizações.

As medidas incluem ainda mecanismos para enfraquecer o poder econômico das facções, como apreensão de bens, bloqueio de transações financeiras e intervenção judicial em empresas utilizadas para lavagem de dinheiro. Há previsão para suspender contratos públicos mantidos por pessoas ou entidades associadas às organizações criminosas.

2 comentários:

  1. Já ficou ruim para o governo. Sua defesa contra o projeto já o coloca em favor do crime. Piora se fizer o mesmo no senado. E finalmente terá derrota final se vetar.

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  2. É muito triste para uma nação saber que a derrota do crime é uma derrota de quem governa.

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