Do lado do Aciole
Era Intendente no Crato
Coronel Antônio Luiz
Com todo seu aparato
A politica era um engodo
E passava o tempo todo
Como cachorro com gato
Mas o tempo foi passando
E o governo ia mal
Aí o povo elegeu
Num pleito limpo e legal
Coronel Franco Rabelo
Sem trama, roubo ou apelo
Ao governo Estadual
Rabelistas no poder
Começou mudar o esquema
Em cada uma cidade
Nomeava sem problema
No poder novo intendente
E o Crato incontinente
Teve que mudar o tema
Coronel Franco Rabelo
Procurou os seus amigos
Que lutaram do seu lado
Mesmo enfrentando perigos
Assim tinha que escolher
E levar para o poder
Quem sempre esteve consigo
Para prefeito do Crato
Que se chamava intendente
Ele escolheu um amigo
Chefe politico de frente
Coronel Francisco Brito
Na coragem era um mito
Tido como homem valente
Mil, novecentos e treze
Foi o ano da mudança
Coronel Antônio Luiz
Não aceitou com bonança
Entregar esta cidade
A uma outra autoridade
Ele viu como implicância
Por ordens de Fortaleza
Ele foi comunicado
Em oficio especial
Da capital do Estado
Não fez caso do escrito
E disse que a Chico de Brito
Eu não aceito o mandato
Era assim, naquele tempo
Por qualquer coisa um revés
Mandava quem mais tivesse
Armas coragem e mil reis
Assim vivia o sertão
Tudo virava questão
Nos tempos dos coronéis.
Até a próxima.

Dom Helder Câmara
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Como falei antes. Essa historia é por demais conhecida no Crato. Como foi criada e implantada a Lei de Chico de Brito.
ResponderExcluirDepois houve o pacto de Juazeiro quando os coronéis sob o comando do Padre Cicero derrubaram o Governador Franco Rabelo.
E, Antonio Luiz voltou ao puder. Chico de Brito pagou na mesma moeda.
... Ai eu disse:
ResponderExcluirMorais:
Tô acompanhando, mas é prematuro comentar antes do final, para não dar o mesmo fora que dei no João Grilo.
Compoadre
ResponderExcluirVoce não deu nem dar fora. A historia da Lei de Chico de Brito na narrativa do Eloi termina fiel ao acontecido.
Abraços.