Sempre que um rapaz pedia a noiva em casamento o primeiro passo era o pai da moça ir com ela comunicar ao pai do noivo.
João de Joaquim Fiuza noivou e, no outro dia, o pai da noiva chegou cedinho no Chico com a filha. Seu Joaquim o seu filho João pediu minha filha em casamento e eu aceitei. Olhe seu Joaquim, minha filha é uma moça prendada, trabalhadora, direita, só tem um defeito: é pobre. Joaquim Fiuza respondeu: vão sofrer muito! Cada vez que o pai da moça repetia a cantilena: Joaquim Fiuza falava: vão sofrer muito.
Hoje em dia, quando perguntam como foi João? Ele responde: Pense num sofrimento grande. Pense num profeta.
Sempre que ando em Várzea-Alegre me abasteço com boas historias de sua gente. Desta feita me encontrei com o primo Lupim, e, ao voltar ao Crato, me lembrei de pelo menos quatro historias que ele narrou. Aí está a primeira do nosso saudoso Joaquim Fiuza.
ResponderExcluirAbraços.
Morais, ando com um caderninho, é ouvindo, vendo e iventando que nossas histórias se criam. Visite o palavras, será um prazer.
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