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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Lembrou? Hoje é o Dia da Bandeira – Armando Lopes Rafael


   Comemoramos neste 19 de novembro o Dia da Bandeira. A data foi oficializada por meio do decreto lei número 4, em homenagem a este símbolo máximo da Pátria, consoante o artigo 13, parágrafo 19, da Constituição brasileira. Muito bonita a atual bandeira do Brasil!   

    O que poucos sabem é que, após o golpe militar de 15 de novembro de 1889, que instaurou a República, foi “remodelada” a linda Bandeira do Império para surgir uma nova bandeira para os "recém-criados" "Estados Unidos do Brasil". (Este o novo nome do Brasil  que vigorou até 1967, quando o então presidente, Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, mudou a denominação para "República Federativa do Brasil", nome que prevalece até os dias atuais.

     Voltemos à primeira bandeira republicana, que surgiu após o golpe militar de 15 de novembro de 1889. Ela era uma imitação barata da bandeira norte-americana. Era composta de listas horizontais verdes e amarelas, e um quadrado azul – na parte esquerda de cima – com estrelas brancas a representar os Estados, antigas Províncias. 

Primeira bandeira da República. Durou apenas 4 dias

      A população carioca reagiu de maneira tão negativa à primeira bandeira republicana, que as novas autoridades republicanas, após quatro dias, voltaram atrás. Resolveram manter a bandeira do Império do Brasil, substituindo apenas o belíssimo escudo imperial por uma esfera azul, cortada ao meio por um faixa branca, com a frase positivista Ordem e Progresso.

      Quanto à bandeira do Império, ela foi criada por inspiração do Imperador Dom Pedro I. Este escolheu o verde (cor da Casa Real dos Bragança) e o amarelo (cor da Casa dos Habsburgo, da Imperatriz Leopoldina). Coube ao pintor Debret fazer o desenho da bela bandeira verde-ouro, que continua a ser o nosso maior símbolo pátrio, apesar das modificações republicanas, acima citadas. 

      A bandeira imperial é um dos artigos mais vendidos nas lojas de produtos monárquicos. Impressionante! A cada dia aumenta o número de brasileiros que sente saudade dos tempos imperiais... E compra uma para ter em casa. Mas as atuais autoridades republicanas fingem não saber disso e procuram também esconder este fato do povo.

    Aos homens, essas autoridades  podem enganar, a Deus, nunca! 

 Lembra uma frase que está no Evangelho de Mateus 23,15: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que percorreis o mar e a terra para fazer um adepto; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós”. 





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