José Bernardino:
De mim, já fizeram banco,
De casa de farinhada,
Onde o malandro se senta,
Chamegando a namorada;
Sentado, faz o que quer
E o banco não ganha nada!
Estou igualmente a um cão,
Ladrando através do muro,
Esperando pra roer
Um osso pelado e duro,
Jogado como imprestável!
No recanto do monturo!
Estou como uma boiada,
Pelos caminhos tangida;
Furando os cascos nas pedras,
Em estrada desconhecida:
Sem saber onde e por quanto,
Nem a quem vai ser vendida!
"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".
Dom Helder Câmara
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Eita gente boa!
ResponderExcluirAbraço. Fatima.
Essas feras do improvisos são otimas.
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