Esse jogo apaixonante que os ingleses inventaram foi sempre o grande amor de nossa vida.
Quando criança, sua prática era mais nos campinhos do Crato do que nas calçadas.
Chegamos a treinar com os adultos do Esporte cratense, quando despontamos para o anonimato como jogador de futebol.
Duas pequenas variantes: futebol de salão e de botões. Neste último, fui "cobra".
Ao invés dos botões de fábrica, usávamos lentes usadas de relógios.
Os campos eram as mesas riscadas das casas da gurizada.
Meu time era o Flamengo escalado com Fernando, Joubert, Bolero, Jadir, Dequinha (ou Carlinhos) e Jordan. Luiz Carlos, Moacir, Henrique, Dida e Babá.
O ídolo e artilheiro do time era Dida, barrado por Pelé, na seleção brasileira campeã mundial de 1958.
O maior adversário: o Vasco da Gama de Miguel, Paulinho, Bellini, Écio, Orlando e Coronel. Sabará, Almir, Delém, Roberto Pinto e Pinga.
Além do campeonato cratense, com Esporte, Cariri, Magarefe, Atlético e Palmeiras de Seu Rosalvo, acompanhávamos, pelo rádio, o certame carioca, o mais charmoso.
E tome rádio Globo, Tupi, Mayrink Veiga, Mauá e Nacional.
Ah, como era bom.
O meu Santos de 1969, Campeão do Roberto Gomes Pedrosa : Cláudio, Carlos Alberto, Ramos Delgado, Djalma Dias e Rildo. Clodoaldo e Lima, Manuel Maria, Toninho, Pelé e Edu.
ResponderExcluirCuriosidade Joel era reserva de Ramos Delgado no Santos, e, titular da seleção brasileira nas eliminatórias para a copa de 70.
A Rádio era a Bandeirantes, narrador Fiori Gigliot, Comentarista Mauro Pinheiro, repórter Roberto Silva.