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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 27 de outubro de 2024

214 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.



O velho mestre Silvino de Sá Cavalcante era compadre, vizinho e a muito amigo do senhor Manuel Leandro Bezerra do sítio do Sanharol.

Morava onde hoje é a casa de Joaquim Leandro Bitu. Certa vez, mestre Silvino ia uma viajem ao Cedro e tomou uma sela velha emprestada ao Manuel Leandro a fim de poupar uma nova que ele tinha adquirido há poucos dias. Manuel Leandro emprestou a dele e a do compadre ficou guardada  de reserva

No outro dia, chegou outro amigo do Manuel Leandro falando emprestado uma sela para ir também ao Cedro. Como não sabia dizer não, emprestou a do mestre Silvino, nova em folha. No caminho o rapaz levou uma chuva e deixou molhar a sela nova do mestre Silvino, ocorrência que deveria ser evitada. Chegando ao Cedro, os dois se encontraram e o mestre Silvino conheceu logo sua sela e ficou irado.

Quando chegou ao Sanharol foi dar uma bronca no Manuel Leandro e ouviu : Pois é compadre, se você tivesse ido na sua, tinha tido mais cuidado!


Um comentário:

  1. Mestre Silvino.

    Farei uma postagem fazendo referência a mestre Silvino nestes dias. Oferecerei ao seu neto grande amigo do meu pai e meu, Luis Cavalcante.

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