Matando uma Covid-19 no peito, já nos seus estertores, e ajeitando o corpo para iniciar uma jogada, sinto-me no direito de falar dos 72 anos do rio que tem sido a minha vida.
De cabotino, todos nós temos um pouco.
Chego aos 72 anos, neste 29 de setembro, com o corpo pagando altos tributos pelos "agradáveis excessos”.
Sustento uma opinião, segundo a qual, temos que ser perdulários com a vida, de forma intensa e sem moderação.
Viver não é mais do que dobrar esquinas; uma após a outra, até que se dobre a última.
Arrependimento faz chorar.
Nascemos para celebrar a vida e cuidar do outro.
Devo dizer que este percurso teve, dentro das nossas possibilidades, poucas frustrações, muitas conquistas e afetos.
A coesão familiar divide, com a função de comunicador, o pódio da nossa felicidade possível.
Esses anos todos de existência me permitem a lucidez de reconhecer que chegou a hora de reagendar a realidade.
Segundo Raquel de Queiroz, “descobrir a doçura de ser pouca coisa, livre do áspero estímulo da ambição e da disputa, aceitando que é melhor aplaudir do que disputar o aplauso”.
Segue o forró.
Prezado amigo Wilton Bezerra.
ResponderExcluirParabéns, feliz aniversário, saúde e muita paz. Quando se chega aos 72 precisamos reconhecer que depois de Deus, o que agente mais precisa é um do outro.
Solidariedade.
Em tempo : A foto que deveria ilustrar a postagem não consegui salvar.
Tudo bem Antonio
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