Quando o homem se sente grande, essa percepção imaginada lhe desumaniza. E quando tem certeza que é Deus, isso torna-se insegurável.
Votei no Lula e em quem ele mandou, até dizer chega. Nos momentos iniciais do jogo, que fique bem claro.
Apesar de admirar a sua trajetória de vida, nunca me amarrei nessa história de mito e gênio da política. Por achar que os gênios, também, dizem e fazem m...(cocô).
Revendo uma entrevista concedida a Juca Kfouri e Antero Greco, da ESPN, me deparo com o Lula escolhendo o melhor adversário para ser batido nas eleições.
Dizia ele não acreditar que o nome de Bolsonaro vingaria, talvez raciocinando que, se isso acontecesse, o caminho do gol estaria pavimentado e era só sair para o abraço.
Falou sobre outras situações, com a convicção dos oráculos.
Suas “criações” já vinham da escolha de Dilma Roussef e a companhia dos quadrilheiros do PMDB, partidos do Centrão e o escambau.
Tudo dentro daquela máxima: “em busca do sucesso qualquer fórmula é válida”.
Veja como os gênios são capazes de besteiras monumentais. Dilma, a “ungida”, acabou com o país, lascou o PT, feriu de morte seu criador e ainda deu de bandeja a cadeira para Temer completar a desgraceira.
Diz o dito popular que desgraça, só presta grande. Aí, para completar a obra de curandeirismo dos mitos verde-amarelos, saiu derrubando barreiras imaginárias, certo de que era um gênio da raça dos viventes.
Imaginem onde foi parar: em Bolsonaro, “o fácil de ser batido”. Mais um resultado da sua panela de mago da política. Tentou fazer um papagaio e acabou produzindo um urubu.
Quem nunca comeu mel, quando come, se lambuza todo.
Isso mesmo. O bom da politica é que ninguém é dono de nada. E quando se acha dono a queda é maior. O babaca caiu bonito.
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