O ALAGOANO.
O Bar do Alagoano, em frente à Praça da Sé Catedral, foi um tradicional ponto de encontro do Crato. Seu proprietário era irreverente e bem humorado. Certo dia, o Nêgo Téo pediu uma cerveja e perguntou: "Alagoano, tem algum circo na região? Ainda, agora, descendo a ladeira das Guaribas um leão atravessou a estrada".
Alagoano respondeu: "Nêgo Téo, você deve ter se enganado. Deve ter sido um cachorro, com uma urupemba no pescoço e uma vassoura no fiofó".
PEITO DE EVA.
Um cidadão de São Paulo pediu um whisky e um "peito de Eva" para tira-gosto. Sem conhecer aquela iguaria, Alagoano apelou para os seus amigos donos de restaurantes. Ninguém sabia do que se tratava. Alagoano chamou o garçom e lhe deu dois côcos, com a seguinte orientação: "Diga ao nosso prezado paulista que vá se virando com os dois culhões de Adão, enquanto eu procuro o "peito de Eva" que ele está pedindo".
FAVELA.
Favela era uma figura popular e muita querida no Crato dos anos 1970. Boêmio, cantor de serestas e de uma irreverência tremenda. Doutor Humberto Macário, prefeito, e amigos presentearam Favela com um bonito violão. Só que, numa dessas madrugadas etílicas de muita música, Favela perdeu o violão.
Isso provocou uma "reprimenda" do Dr. Humberto: "Favela, fosse um objeto pequeno, tudo bem, mas perder um instrumento daquele tamanho".
Favela: "Ora, a gente perde até o trem, que é daquele tamanho, quanto mais um violão".
PLANO DE SAÚDE.
De condição financeira apertada, Favela adoeceu e foi parar no Hospital São Francisco. Em meio a procedimentos para internação, a funcionária do hospital perguntou: "Qual o seu plano (de saúde) Sr. Favela"?
A resposta: "Ficar bom".
Causos gostosos de contar e de ouvir. Valeu Wilton.
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