Minha prima Francisquinha, filha do casal Antônio Inácio e Nazaré de Teté, era uma moça prendada, religiosa, recatada e bem aplicada nos estudos.
Possuía uma alegria com que fazia aquele seu perfil fosse uma representação da alegria de Várzea Alegre.
Certa vez ela arranjou um namoro com um moço do sítio Cajazeiras, que tinha um comportamento completamente diferenciado do seu. Era muito violento e já tinha praticado alguns delitos.
Um dia o pai chegou da roça e encontrou a filha chorando. O pai que conhecia a filha sempre alegre perguntou:
O que aconteceu Francisquinha?
Porque esse choro?
A filha entre um soluço e outro respondeu:
Pai. Foi porque meu namorado disse que vai acabar o namoro, porque eu sou muito cafona, não deixo ele nem pagar na minha mão.
"Apois mia fia". Eu vou arranjar um cacete e você vai mandar dizer a ele que venha, que eu quero ter um namoro "mericano" com ele.
Antonio Inácio da Costa era filho de Joaquim Inácio e Isabel Alves de Morais, do sitio Canto, casado com Nazaré de Teté. Era um homem calmo, pacato, mas carregava uma doze de humor que fazia ri.
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