A primeira reunião presencial de partidos em busca da "terceira via" reuniu caciques de sete legendas para um almoço em Brasília. Mas, segundo a colunista Thais Oyama, o encontro produziu não mais que frases protocolares e promessas de coisa nenhuma.
Para a colunista, há ao menos uma visão mais otimista pela qual a terceira via fica de pé, e ela não passa pela lógica dos partidos. "Na atual circunstância, portanto, dizem especialistas em pesquisa eleitoral, a lógica do apoio da pessoa física pode fazer mais sentido que a lógica da união entre partidos".
Em outras palavras: um candidato que largue de um patamar de 5% de intenção de votos precisaria crescer de 10 a 15 pontos percentuais para ter chances de disputar com o presidente Jair Bolsonaro a segunda vaga no segundo turno, a primeira hoje já é de Lula.
Sergio Moro, mesmo fora do jogo, continua batendo em 10% em diversos levantamentos. Os "órfãos de Moro" pertencem majoritariamente às classes A e B e habitam as regiões metropolitanas. São lavajatistas que Bolsonaro deixou a ver navios e antipetistas convictos.
Como fiéis da balança, podem ser mais decisivos que acordos entre caciques de partidos".
É claro que esses partidos vendidos e de aluguel não querem nem tem nomes honrados para disputar a presidência da republica. A preferencia deles é ficar encostado na espera que um se eleja e possam vender o seu apoio a qualquer que seja.
ResponderExcluirAcredito na pessoa avulsa, física que seduza os lavajatistas e os antipetistas no mesmo campo.
Por enquanto, a terceira via tem só o Ciro Gomes como agente político ativo. Mas julgo que, pelo seu temperamento intempestivo, terá dificuldade de angariar apoio para o seu plano político.
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