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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 4 de setembro de 2023

FUTEBOL: AMOR E FRUSTRAÇÃO DE UM COMENTARISTA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista..

"O que mais sei sobre a moral a as obrigações do homem devo ao futebol".

Se Albert Camus, escritor, romancista e filósofo, detentor do Pulitzer de 1957, goleirão do Racing Universitaire Algerios (RUA), não disse essa célebre frase, certamente que a proferiu com outras palavras.

Só sei que, no meu caso, fiz um pacto de amor com o futebol, quando o Brasil se tornou campeão Mundial na Suécia, em 1958.

Entanto, devo dizer que meu amor por ele não chegou a ser completamente correspondido.

Desejei, mesmo, foi ser um jogador de futebol. Meu raquitismo e a falta de habilidades não permitiram que esse sonho de concretizasse.

Noves fora a inveja boa (se é que existe) de quem se tornou boleiro, terminei como comentarista esportivo. Um prêmio de consolação.

Devo confessar que o meu amor pelo futebol continua inabalável.

Aprecio o futebol como grande arte, reconhecida assim por Eric Hobsbawm, um dos maiores intelectual do século XX. Sem os excessos da geometrização e dos delírios táticos.

Claro, não vou concordar com a máxima que diz "esporte é futebol, o resto é educação física". Mas, nenhuma outra modalidade é mais fascinante do que esta invenção dos ingleses,  que Charles Miller trouxe para o Brasil.

Como alardeia aquele vibrante narrador de TV: "Eu te amo futebol".

2 comentários:

  1. Francisco Varela Pinheiro.


    A gente adolescente jogávamos no campinho de aréia que ficava à baixo, ao lado do campo do Cariri.
    Wilton Bezerra já com seus 13 anos. Pegava um Sabugo de Espiga de Milho e ficava irradiando o jogo de nossa pelada.
    Isso foi nos anos dourados.
    1960 à 1970.
    Linda recordação!

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  2. Pedrinho Sanharol.

    Uma vida profissional pautada pela decência, honradez, humildade e bom caráter merece o nosso aplauso e admiração.

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