A classe dirigente do futebol sempre foi perdulária com o dinheiro dos clubes.
É aquela história: "O dinheiro não é meu, mesmo. Sendo assim, bora gastar".
E tome endividamento, a torto e a direito.
Vejam esta manchete: "Tribunal da CBF tem R$ 354 milhões em calotes parcelados e Fair Play avança".
Por isso, não é pequeno o número de times sentindo os efeitos do abismo.
Como única salvação: tomar parte na "corrida do ouro", em busca das SAFs.
E se "não der pé?".
ONDE ESTÁ A SURPRESA?
Quem disse que confederações e federações tratam o futebol de maneira decente?
Basta lembrar. Muitos larápios que dirigiram essas entidades pelo Mundo foram parar na cadeia.
AMBIGUIDADES.
O futebol tem na sua essência a ambiguidade. Um placar de 0 x 0 pode oferecer grandes possibilidades dentro de um jogo. Embora, geralmente, não se pense assim.
Querem ver outra? Um treinador pode ganhar uma Copa do Mundo e não parecer consagrado.
NOJO.
A mulher de Ronaldo Fenômeno, chateada com o "canto de carroceria" oferecido ao marido (queria a presidência da CBF), disse que "sente nojo do Brasil". Vai pra China!
FRASE.
"Com tantos jogos ruins, o torcedor devia ser pago para assisti-los".
A frase é minha mesmo.
Sua crônica é muito real, razoada, oportuna e muito bem colocada.
ResponderExcluirPrezado Wilton - O seu texto me fez lembrar o prefeito de Várzea-Alegre Coronel Antonio Correia quando criaram as Câmaras Municipais. Perguntou ao Tabelião Dudau, homem culto e sábio - "pra que serve Verador"? Isso mesmo verador. Resposta - Para ajudar na administração da cidade, na aplicação dos recursos públicos, etc. E o Coronel : Ora mais tá, eu não preciso que me ensinem a gastar o meu dinheiro quanto mais o dos outros! Assim são os dirigentes das confederações e federações. O dinheiro é muito, não é deles e não são fiscalizados.
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