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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 10 de abril de 2025

NA MEDIDA, MUDANÇAS DO JOGO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalçista.

  


Quando penso nas mudanças que o futebol experimentou, percebo que, por aqui, nem sempre elas são observadas.

Em certos jogos que acompanhamos, a compactação dos setores não se configura.

A marcação sob pressão em todo campo é uma falácia. Estão confundindo desarme com agressão. 

O recurso excessivo das faltas torna o jogo feio. 

Há um medo de avançar em bloco e deixar espaços na defesa. 

A mania exagerada de jogar para trás. Somos do tempo em que essa ação era acompanhada de vaias.

Um outro problema: a saída de bola com a troca de passes entre goleiro e zagueiros. Fica-se com a impressão de que tudo é feito pela primeira vez.

A tal intensidade necessita de pausas para o respiro.

Entanto, é inegável que, em um bom número de partidas, se observa a obediência aos conceitos de modernidade do jogo. É o que salva a lavoura.

NÃO É UMA BOA

Não é aconselhável subir na bola para tripudiar sobre o adversário. 

Não é somente pelo fato da punição com cartão amarelo e tiro direto.

Jogador que fizer isso corre o perigo de levar uma voadora acima da linha de cintura.

O ato, interpretado como como insulto, é um perigo.

A FRASE

"Brasileiro, adorando driblar, espuma de ódio ao ser driblado". Paulo Mendes Campos. 


2 comentários:

  1. Prezado Wilton : O footebol perdeu o encanto. O último jogo que vi na televisão foi "Santos e América Mineiro", ano passado.

    A bola estava com o atacante do Santos na linha de fundo, no ponto de ser alçada para o centroavante finalizar.

    O ponteiro rodopiou devolveu para o volante que devolveu para o lateral que devolveu para o goleiro.

    O goleiro tentou sair jogando, pisou em falso, caiu ficaram "a bola e a trave".

    A atacante adversário chutou e fez o gol. Aquela derrota rebaixou o Santos para segunda divisão.


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  2. Diferentemente eu vi também, Piaza tocar a bola pata o Gerçon que levantou do meio campo na pequena área, Pelé tocou para Jairzinho que fez o gol. Falta talento.

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