Nasceu em Crato, em 22 de Junho de 1863, tendo falecido na mesma cidade a 05 de Maio de 1963 faltando, portanto, pouco mais de um mês para completar seu centenário.
Filha legítima de Vituriana Felício, adotou o nome Garrido porque a sua mãe vivia na residência dos seus patrões Benedito da Silva Garrido e Rita Silva Garrido Nóbrega.
Foi ama dos filhos do Dr. Garrido. Estudou as primeiras letras com a professora Adi Fernandes.
Com a morte dos seus patrões e despensamento da família, residiu Vicência por três anos na Batateira, onde lecionava na residência do Sr. Joaquim Pinheiro Bezerra de Menezes.
Aprendeu música com o professor local Miguel Naú, sendo cantora do côro da Catedral de Nossa Senhora da Penha.
Sua vida foi pautada de pobreza extrema e de dedicação a infância da nossa terra, tendo ensinado as primeiras letras a muitas gerações de cratenses, usando, inclusive, o castigo da palmatória.
Durante cerca de 70 anos manteve uma modestíssima escola, onde, inclusive, o autor destas linhas "João Lindenberg de Aquino" aprendeu o ABC.
Nos últimos anos, teve assistência moral do cura da Sé, Monsenhor Rubens Lóssio, e vivia de pequena pensão municipal.
O seu falecimento consternou a toda a cidade, que lhe ficou a dever valiosa herança das primeiras letras, em milhares de cratenses.
A Câmara Municipal lhe destinou uma das ruas da cidade, para lembrar aos pósteres o exemplo de dedicação e humildade, trabalho desinteressado e amor ao próximo.
Texto do João Lindenberg de Aquino.
Veja como a humildade triunfa. Vicencia Garrido trilhou os caminhos do bem servir pela educação e saúde.
ResponderExcluirTeve reconhecido seu trabalho com distinção e louvor pela comunidade assistida.
O Crato destinou a Vicência Garrido o devido reconhecimento. Além de uma rua com o seu nome uma unidade de saúde.
ResponderExcluirReconhecimento pela sua dedicação e desempenho nas áreas da educação e saúde.