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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 7 de março de 2020

O afeto que se encerra – por Eliton Rosa (*)


“Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!”

(estrofe inicial do Hino à Bandeira Nacional)



Além de título de um livro, a frase acima faz parte do Hino à Bandeira Nacional, de inspiradas belas letra e música de Olavo Bilac e Francisco Braga, que traz a terna lembrança dos tempos de escola, da infância, adolescência e juventude de outras gerações, de amor à Pátria que esse hino encerra. Título apropriado para começar e permear o artigo sobre a situação que vivemos (Fabio Giambiagi, 4/3, A2).
O que fazer para conviver com a perda de sentimento por um lugar, pessoas, país de origem? Vivemos hoje um Brasil maniqueísta. Perdemos a noção de nação. Ainda pode demorar algum tempo para que “o afeto que se encerra em nosso peito juvenil” volte a florescer. Para tal é preciso alimentação, educação e saúde. Enquanto isso não se concretizar, vale lembrar a máxima cruel, dura e real: “terra é onde se vive, se trabalha, se come”, com todas as suas mazelas.

(*) Eliton Rosa – e-mail: elitonrosa@gmail.com

Um comentário:

  1. Amigo Armando - Na ausência de um Olavo Bilac, de um Rui, de um José do Patrocínio o Brasil se perdeu na caneta imunda e sebosa dessas tranqueiras da Rede Globo. Falta cultura e especialmente patriotismo e sobra ideologias, idiotices e porcarias.

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