O Senado aprovou a lei nesta madrugada com 38 votos a favor e 29 contra – uma margem mais folgada do que o previsto.
A sessão foi presidida por Cristina Kirchner, vice-presidente argentina.
O Senado aprovou a lei nesta madrugada com 38 votos a favor e 29 contra – uma margem mais folgada do que o previsto.
A sessão foi presidida por Cristina Kirchner, vice-presidente argentina.
No dia do último pagamento da parcela do auxílio emergencial, Merval Pereira faz uma análise da repercussão política para o governo Bolsonaro.
O comentarista destacou também a repercussão para a situação social do Brasil.
'Já temos 14 milhões de desempregados e mais esses 3,5 milhões que receberam esse auxílio emergencial.
Em janeiro vamos ter uma situação social muito delicada no país'.
O Brasil registrou 1.111 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde. É o maior número de óbitos notificados num único dia desde 15 de setembro.
A última vez que o número de mortos passou de mil foi em 17 de dezembro. O número total de mortes pela doença chegou a 192.681.
De ontem para hoje, foram registrados 58.718 novos casos no país Brasil. O número total de infectados subiu para 7.563.551.
O senador Major Olímpio tomou as dores de Sergio Moro e partiu para cima do ministro André Mendonça
“O que tem de mais nojento na segurança pública é engenheiro de obra pronta. Como boneco de ventríloquo, o ministro da Justiça, que ainda acha que é AGU, ataca Moro falando em eficiência na apreensão de drogas. Se arvorou do trabalho dos policiais e da Receita.”
O senador ainda questionou Mendonça: “Ministro, me conte o que sua administração fez pela polícia brasileira?”
Sergio Moro questionou, no Twitter, a demora do Brasil para vacinar a população contra a Covid-19, no momento em que países da América Latina já iniciaram a imunização.
“Vários países, inclusive da América Latina, já estão vacinando seus nacionais contra a COVID-19. Onde está a vacina para os brasileiros? Tem previsão? Tem Presidente em Brasília? Quantas vítimas temos que ter para o Governo abandonar o seu negacionismo?”
Jair Bolsonaro não está em Brasília. Anunciou que está em Santos para participar do jogo beneficente “Natal Sem Fome”, na Vila Belmiro.
O Natal, como se sabe, já passou, sem vacina.
Deputados do PT, PSB, PDT e PCdoB entregaram hoje a Baleia Rossi (MDB-SP) uma carta com a exigência de compromissos para que ele receba votos da oposição na disputa pela presidência da Câmara.
Entre eles, a instalação de CPIs, “para que a Câmara possa cumprir a contento sua função de fiscalização e controle”, e a convocação de ministros e outras autoridades do governo, para “prestar contas por atos seus ou de seus subordinados”.
Os partidos também exigem a apreciação de projetos de decreto legislativo para “impedir que o Poder Executivo exorbite ou desvie de seu poder regulamentar para driblar, esvaziar ou burlar leis”, além da garantia, à oposição, de contrapor-se às medidas de Jair Bolsonaro.
A deputada Carla Zambelli usou as redes sociais neste domingo para declarar apoio a Arthur Lira, o candidato de Jair Bolsonaro à presidência da Câmara.
“E me pergunto como alguém pode imaginar eu aliada a Rodrigo Maia, PT, PCdoB, PSOL, etc”, acrescentou.
Janaina Paschoal respondeu ao tuíte de Zambelli com um questionamento:
“Não haveria uma terceira via, deputada? O que o deputado Lira tem de tão diferente desse pessoal que você tão bem combateu?”
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, decidiu paralisar a posse de políticos que tentam liberar o registro de sua candidatura com base na decisão de Kassio Nunes Marques sobre a Lei da Ficha Limpa.
A decisão foi tomada no caso de um candidato a prefeito de Pinhalzinho, no interior de São Paulo, que teve o registro indeferido por ainda estar dentro do prazo de inelegibilidade previsto em lei.
Barroso manteve o impedimento de sua candidatura até uma nova manifestação do STF sobre o assunto.
Ao menos cinco candidatos já acionaram o TSE para conseguir ser diplomados e assumir o cargo, em janeiro de 2021, com base na liminar de Kassio Nunes Marques, o Nosso Kassio, que esvaziou a Lei da Ficha Limpa.
“Eu só queria conhecer essa tal de celebridade de quem todo mundo fala”.
Tem bronco que imagina ser celebridade uma só pessoa, muito rica, bonita e importante, que chama a atenção nos vários lugares que freqüenta.
Não sabe dois minutos dessa missa, cultivada, muito mais agora, pelo mundo da internet, incrível instrumento da comunicação, com poder de viciar.
Uma definição me agrada: “Celebridade é uma pessoa muito conhecida, por ser muito conhecida”.
Sabem aquelas pessoas que habitam o paraíso da ilusão e que querem aparecer à qualquer custo?
Pois elas estão com a bola cheia, não precisam mais de emissoras de televisão, nem de colunas de jornal, para se tornarem celebridades.
Agora, a internet lhes proporcionam ser donas de sua empresa televisiva, jornal e emissora de rádio, estrutura que garante ser uma celebridade nos moldes que desejar.
A vida tem que ser uma eterna celebração, viver sem ser notado é uma impossibilidade total; internalizam essas criaturas para quem 15 minutos de fama é pouca coisa.
Não tenho condições de orientar tecnicamente como se faz isso, mas existem manuais que lhe colocam na cara do gol.
Pronto, não há necessidade de especialização em nada, basta colocar o rosto e a voz nas plataformas disponíveis e esperar os aplausos calorosos dedicados às celebridades.
Delírio total para quem se realiza com isso.
Pode exalar um cheirinho de fraude, mas não faz mal.
O importante é a fama.
Bolsonaro deveria ser posto em formol, para as futuras gerações o conhecerem no museu da nossa burrice histórica.
Esta é a última coluna do ano e como diria um narrador de futebol, a escrevo nos últimos minutos do segundo tempo do tempo que a redação nos deu. É manhã de véspera de Natal. Em casa estamos papai, mamãe e eu. À tarde e noite estaremos no sítio. “Veremos” a Missa pela TV. E aquele clima de alegria, de festa não se fez ausente, graças a Deus! Quando tendemos a fraquejar, vem uma mensagem, uma ligação, um áudio e nós lembramos que há 2020 anos Aquele que é a razão da celebração de hoje, nascia numa manjedoura. Seus pais, aflitos, buscavam um local digno para a criança nascer. Eles tinham a certeza de que o Redentor estava prestes a nascer, mas, uma dúvida sobre sua segurança pairava. Será que também não estamos assim? Por outro lado, a fé e a esperança nos movem. E por falar em esperança, não posso deixar de citar um comercial de uma rede bancária brasileira que há alguns anos nos premia com a voz da grande dama da TV, Fernanda Montenegro.
Este ano de incertezas, dona Fernanda, aparece numa praia. Está de costas, olhando para horizonte. Enquanto ouvimos sua fala como se lêssemos seus pensamentos, pois, na filmagem ela não fala: “Não espere que eu repita tudo que já foi dito esse ano. Eu não olho para o passado. Eu existo para o futuro: me chamo Esperança. Eu sei, tem horas em que você quase me perde, mas sempre que isso acontece nós terminados juntos de novo, a esperança não existe sem você e você não existe sem ela. É por isso que esse filme termina não com uma marca, mas, com um convite: acredite em 2021! Acredite!”.
É o que precisamos: ter fé, esperança, acreditar que novos tempos virão. É esta a força motora da humanidade. É preciso também que façamos nossa parte. Saíamos apenas o necessário. Evitemos aglomeração. E nesta noite de Natal, assim como penso será a de Ano Novo, estaremos mais próximos da família. Em minha família sempre reunimos família, familiares e amigos de quase uma vida toda no nosso cantinho que é o Sítio Monte Alegre (o nome não é poético, está na escritura do imóvel). E na noite de Natal o Monte é mais Alegre, mais iluminado pelas luzes, colorido pelas presenças e feliz porque é a festa maior da Cristandade. Este ano estaremos apenas a família, mas, felizes, primeiro pelo nascimento de nosso Salvador, depois, porque estamos com saúde, em paz com cada um de nós, maravilhados porque teremos as presenças das duas joias mais raras que temos: Isadora e Anne Eloísa que ano passado tinha pouco mais de um mês e hoje tem um ano e um mês. Ela ensaia seus primeiros passos e palavras e tudo é festa para seus pais, Robério e Elisiane, e para nós todos. Conversei com a Isadora que o Papai Noel pertence ao grupo de risco e não pôde vir este ano, mas, lhe mandou presente. E seu lindo sorriso, talvez um pouco desconfiado dessa “estória”, mas, com toda a ternura da inocência, se esboçou.
Que em 2021 tenhamos boas-novas, boas-notícias e lembremo-nos das
palavras do Samuel, último dos Juízes em Israel e primeiro dos Profetas
após Moisés, “Até aqui nos ajudou o SENHOR” (1Sm 7,12). Que Ele
continue a nos ajudar e a escrever nossa História! Concluo com o lema da
Ordem Pontifícia da qual sou Cavaleiro, a nobre e pontifícia Ordem
Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém: Deus lo vult (Deus o quer).
Feliz 2021!
(*) José Luís Lira
é advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do
Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito
Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina)
e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É
Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte
livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais
brasileiras.
Quem foi o Rio de Janeiro!
Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, do Cristo Redentor, de Dom Eugênio Sales, dos senadores Nelson Carneiro e Amaral Peixoto, dos ex-governadores Carlos Lacerda e Chagas Freitas, do deputado Célio Borja.
Convertido no Rio de Janeiro dos quatro ex-governadores processados, condenados e presos, um governador afastado e impichado, do bispo Crivella no xadrez, da deputada Flor de Liz mandante do crime de morte do marido, da corrupção e jogatina, da prostituição, da ladroagem, da criminalidade generalizada, do presidente Bolsonaro, seus familiares e entornos milicianos.
Rio de Janeiro da "Iniquidade".
Quem te viu, quem te vê.
Levantamento feito pelo Estadão indica que ao menos 12 medidas de impacto na política e na economia, anunciadas na campanha de 2018 e nos primeiros meses de governo, foram deixadas de lado, como privatizações, reforma tributária e apoio à Lava Jato.
Em dois anos de gestão, prevaleceram discursos ideológicos, alianças com partidos do Centrão e “agendas” de família.
O presidente atuou nas redes sociais sob influência do “gabinete do ódio”, comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro, seu filho “02”.
Além disso, tentou frear denúncias envolvendo o primogênito, o senador Flávio Bolsonaro , alvo de inquérito que investiga um esquema de rachadinha à época em que ele era deputado estadual no Rio.
Jair promessinha em vão revela-se um estelionatário completo e um político corrupto rematado e confesso.
O presidente do STJ, Humberto Martins, alterou na noite de terça-feira a prisão preventiva do prefeito afastado do Rio, Marcelo Crivella, decretada pela desembargadora Rosa Helena Guita, para domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.
O candidato de Bolsonaro à reeleição teve de entregar seus telefones celulares, computadores e tablets às autoridades e foi proibido de sair de casa sem autorização da Justiça e de usar telefones celulares.
No editorial Democracia desmoralizada, o Estadão argumentou: “Tem-se então o mundo da irresponsabilidade generalizada, que gestou a catastrófica Presidência de Jair Bolsonaro, bem como a eleição do prefeito Crivella e de outros tantos picaretas – todos empenhados em alimentar a avacalhação da democracia, pois disso depende sua manutenção no poder”.
Ou seja, vergonha de cabo a rabo.
Crivella e STJ: escândalo ao dobro.
1 – Quando se pensava que prisão de Marcelo Crivella, afastado da prefeitura do Rio, era um mais um escândalo momentoso, apareceu uma consequência que o torna maior ainda, que foi a prisão domiciliar que ele passou a usufruir por decisão imoral do presidente do STJ, Humberto Martins.
2 – Celso Três, procurador escolhido por Aras para coordenar Operação Greenfield, a paralisou a serviço do bolsalulismo.
3. PLresidente já anunciou golpe ou denúncia de fraude na eleição de 2022, se não houver impressão de voto, que não vai haver.
4 – “Bolsonaro investe contra a palavra, a vida e a verdade” é o título de meu artigo na página 2, de Opinião, do Estadão de hoje.
O Brasil vai se transformar na maior fronteira de investimento do mundo. Paulo Guedes legitimador econômico da sujeira bolsonarista.
Os atrativos do país são corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e o que mais avança sobre Bolsonaro : A impunidade.
O prefeito do Rio de Janeiro era alvo do inquérito sobre o “QG da Propina”, um esquema de desvio de dinheiro público que ocorria dentro da prefeitura.
“O Planalto deu de ‘bandeja’ à oposição a possibilidade de exploração da prisão de Crivella como um caso de um aliado do presidente e vão colar o episódio à imagem do governo federal”.
Toma que o Crivella é teu, Bolsonaro.
“Aos pouquinhos, vai ficando claro que Jair Bolsonaro é o chefe de uma organização familiar”, diz Josias de Souza.
“Essa organização explorou durante as últimas décadas uma espécie de holding de servidores fantasma e de rachadinhas”.
Os fatos, agora, estão na escrivaninha de Luís Roberto Barroso – que pode rastrear as malas de dinheiro vivo usadas por Eduardo Bolsonaro para comprar dois apartamentos, e na escrivaninha de Cármen Lúcia – que pode castigar a Abin do B, usada pelo presidente da República para produzir relatórios clandestinos em defesa de Flávio Bolsonaro, flagrado no inquérito da rachadinha.
"Despreparado, inábil, desequilibrada, destemperado, estúpido, ignorante, gerador de crises e tresloucado.
As constantes práticas de aberrações deste desgoverno não se enquadram no problema da ultrapassagem de limites. O seu caso vai muito além do limite.
Seus comportamentos projetam fortes traços de psicopatia e com a urgência que o caso requer devia ser interditado e afastado da função".
Neste "Natal e Ano Novo" fique em casa.
Cuide-se.
Estamos num país sem leme, sem rumo, sem presidente, sem ministro, sem testes, sem vacinas, sem vagas nos hospitais e sem paciência com Jair Bolonaro, um idiota, irresponsável, sem o menor sentimento pelos quase 190 mil mortos e desprezo por seus familiares.
Um verdadeiro monstro que não tem limites para ser irresponsável, mentiroso, traídor, vigarista, canalha e pilantra.
Dr. Furlan. Cidadania, será o prefeito de Macapá pelos próximos quatro anos.
Com 96,59% das urnas apuradas, ele tem 55,87% dos votos válidos e está matematicamente eleito.
Josiel Alcolumbre, DEM, irmão do presidente do Senado, aparece com 44,13%. Jair Bolsonaro é um péssimo cabo eleitoral.
Quando o tempo da nossa passagem cósmica avança, vamos ficando “isquicidos” como diz o populacho.
E aí não tem jeito, repetimos os assuntos mesmo alertados pelo replay constante.
Nós somos repetitivos ou as coisas se repetem sucessivamente sem cessar, como dizia no rádio o Paulo Limaverde ?
Tem sido retrospecto ou retrocesso, o que fazemos em todo final de ano ?
Acho que é retrocesso, ainda mais num ano escroto como esse 2020 que teima em não terminar com todas as desgraças de uma pandemia que ceiva vidas.
Para quem escapa com vida do vírus, resta ruminar a soma do que lhe foi tirado.
Perdemos amigos, parentes e empregos, e falta um maior número de pessoas empenhadas em fazer o bem.
Reclamar só piora as coisas.
Na política, esquerda e direita não querem dizer nada, tudo não passa de um simulacro para organizar o jogo de cartas marcadas.
Falta lucidez e generosidade, sobra falta de vergonha e desonestidade.
O desemprego, que grassou nos últimos tempos ganhou a companhia da inflação de poder letal contra a economia dos que já tem pouco.
Se João Furiba fosse vivo faria esses versos: “É que o feijão de corda está custando mais de dez. Arroz a cinco e cinqüenta, milho caro também. Se Deus não pisar no freio não vai escapar ninguém”.
O meio ambiente é assunto que produz fogo, as altas temperaturas servem também para torrar nossos neurônios.
O IDH piorou e o Brasil perde para vários vizinhos na America do Sul; nada que um banho de lama não”melhore” as coisas no quesito saúde.
Quanto à violência, não há nenhuma dúvida: foi naturalizada.
Estádios de futebol sem público, e não se sabe até quando.
No império das banalidades abriram a caixa de pandora, fonte de todos os males do mundo.
Só retrocedemos.
Sergio Moro denunciou o golpe de Jair Bolsonaro para aparelhar a PF, nomeando Alexandre Ramagem para a diretoria-geral.
Em sua coluna na Crusoé, publicada no mesmo número em que a revista revela o papel de Alexandre Ramagem na trama para anular o inquérito de Flávio Bolsonaro, Sergio Moro explica o que deve ser feito para impedir esse tipo de abuso de poder:
“Dada a relevância da função exercida nos últimos anos pela Polícia Federal, com a investigação de crimes praticados por pessoas em cargos elevados, seria oportuno fixar um mandato para o exercício do cargo, de três ou quatro anos, não renovável e não totalmente coincidente com o mandato presidencial. Seria uma forma de prevenir influências indevidas no órgão.”
Sergio Moro explica também o que tem de ser feito na PGR, responsável por investigar os relatórios clandestinos da central bolsonarista da Abin:
“De igual forma, a lista tríplice formada no âmbito do Ministério Público Federal para a escolha do procurador-geral da República deveria ser institucionalizada, ou seja, deveria ser tornada obrigatória a escolha pelo presidente de um nome dessa lista.
No passado, o respeito, ainda que informal, a essa lista produziu resultados positivos que superaram em muito alguns inconvenientes. Também seria relevante vedar a recondução para novo mandato de dois anos, pois essa possibilidade gera uma vulnerabilidade ao exercício independente do cargo.”
“Presidente só faz alianças não para aprovar qualquer reforma ou privatização. Ele faz aliança para proteger o filho quadrilheiro, corrupto e vagabundo. E eu quero que fique registrado que não só o filho, mas o presidente da República: são quadrilheiros, corruptos e vagabundos”, declarou.
Líder do Movimento Brasil Livre, Kataguiri ainda desafiou o ministro da Justiça, André Mendonça, a processá-lo pelas ofensas.
Merval Pereira fala dos últimos movimentos para eleição na Câmara dos Deputados. Merval explica que, se a esquerda realmente se unir, o candidato apoiado por Rodrigo Maia tem grande chance de vencer a eleição.
Mas, se o PT 'trair' a esquerda vai acabar ajudando o candidato do presidente Bolsonaro. A eleição será em fevereiro e com voto secreto.
Merval Pereira comenta a decisão do Supremo que autorizou medidas restritivas para quem não se vacinar contra Covid-19.
Comentarista destaca que o STF fez muito bem em dar autonomia para estados e municípios criarem seus próprios limites e critica a postura de Bolsonaro.
'O presidente está em campanha contra a vacinação', diz.
Querido Menino Jesus. Sei que para vós nada é comparável ao que vivemos, ao que sonhamos. Há mais 2019 anos celebramos vosso nascimento. E, podemos tratá-lo por Menino, embora saibamos que crescestes, que neste mundo encontrastes ternura e amor, mas, encontrastes a fúria, a inveja e a maldade. Ainda assim, sabemos da missão que vivestes – quase igual a nós –, mas, não tinhas o pecado em vós; que crescestes em fé e sabedoria; que foste ao deserto; escolhestes doze amigos para acompanhar-vos e n’eles retratastes a humanidade: homens de fé, corajosos, fracos... a inveja e a traição esteve entre eles; ensinaste que o amor é o maior mandamento; fostes c-r-u-c-i-f-i-c-a-d-o.... ressuscitastes e a glória se instalou entre os que vos viram e, também, entre aqueles que não vos viram.
Querido Menino Jesus, vou continuar a me dirigir a vós, Menino. Terno. Lindo como toda criança, independente de sexo, de cor, de raça, é. Todas as crianças são lindas e um dia dissestes, “deixai vir a mim as crianças, pois, delas são o reino dos céus”.
Sabe Menino Jesus, penso que este ano muitos e muitos recorremos a vós. Não tem sido muito fácil. O mundo se abala com uma pandemia. Não se pode dizer que há uma parcela da população que foi atingida. Todos podem e não podem ser vítimas da pandemia. E eu venho vos pedir não “o retorno à normalidade”, mas, o fim da pandemia. Que a nova normalidade tenha mais amor, mais dignidade. Que, no momento, haja mais responsabilidade e que o mundo reconheça suas fragilidades e reconheça que é em vós que devemos buscar a solução para os problemas da humanidade. Nós vos pedimos que ilumineis os cientistas; aclareis as mentes arrogantes e que a solução para essa pandemia chegue à terra.
Ouvi uma mensagem comovedora de um neto para uma avó sobre a possibilidade deles não se encontrarem no Natal. O vosso aniversário acabou se tornando uma celebração da humanidade. Nem sempre a ternura prevalece. Sei que é difícil, mas, este ano a solidariedade tem que ser nosso diferencial. Muitas pessoas necessitam e mesmo com as limitações impostas, temos que fazer nossa parte. Aqui me recordo, mais uma vez, da missão de vosso filho Pe. Júlio Lancellotte, para quem Natal é todo dia, indo ao encontro dos irmãos mais necessitados.
Vejo a cidade se preparando para a Noite Feliz, noite de vosso nascimento. E um clima de preocupação paira no ar. Até no Vaticano a Missa teve o horário alterado e haverá limitação de participantes. O medo ronda o mundo.
Essa semana, enquanto trabalhava na causa de beatificação de um servo vosso, Mons. Waldir Lopes de Castro, me impressionou um escrito dele na véspera do encontro definitivo dele convosco. Ele falava da visita de vossa Mãe, Maria Santíssima, à prima dela, Isabel. Ele dizia que Deus também nos quer visitar... e que “se essa visita foi ardentemente desejada, ela acontecerá. E essa visita poderá continuar-se. Assim, Natal nunca mais deixará de existir...”
Que o medo
se afaste e ouçamos o anjo: “Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas
novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de
Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. Que convosco,
Sagrado Menino, nos venham boas-novas, literalmente.
Santo Natal a todos!
O treinador do São Paulo bebe na admiração por Guardiola, não consegue saciar a sede e pouco abre mão dos conceitos do espanhol.
Posse de bola, troca de passes, protagonismo, ocupação do campo inimigo, com o perde-pressiona, jogadas iniciadas entre zagueiros e goleiro suprimindo o chutão.
Levou o Audax, de Osasco, à primeira divisão paulista, disputou e perdeu o título em 2016 para o Santos, e a seguir caiu para a divisão A2 do Paulistão
Audax, do latim, significa audacioso.
No Oeste, pôs em prática o 3-4-3, o WM do inglês Herbert Chapman no começo do século passado, modificado e extremamente ofensivo.
Os seus conceitos não foram bem entendidos no Fluminense e Atlético Paranaense, e ele acabou sendo dispensado, embora conseguindo alguns resultados positivos.
Contratado pelo São Paulo, Fernando Diniz continuou flertando com os pesadelos do futebol.
Foi despachado do certame paulista pelo Mirassol, da Libertadores, pelo River Plate e, para aumentar as noites mal dormidas, da Sulamericana pelo Lanus, da Argentina.
Raí, ex-craque são-paulino, diretor de futebol, é que tem sustentado Diniz na direção técnica do tricolor, como parceiro nas tempestades e pesadelos.
Mesmo dirigindo um time que vende o seu futuro para pagar o passado, o treinador levou o São Paulo à liderança do campeonato brasileiro, com as revelações da casa: Igor, Gabriel Sara, Diego, Bruno, Brenner e outros.
Vencer o campeonato brasileiro, que lidera no momento, seria um ponto final nos pesadelos.
A chapa esquentou para o presidente Jair Bolsonaro na madrugada desta quinta-feira (17). O jornalista Pedro Bial chamou o mandatário de ‘inominável’, ‘desgovernante’ e ‘acéfalo’ ao discutir a pandemia no Brasil em seu programa de entrevistas “Conversa com Bial”.
Bial disse na abertura da atração que o desgoverno Bolsonaro é “nefasto” e “inominável”, sem nome e que o presidente tentou sabotar ministros da Saúde e da Educação e inventar “remédios milagrosos” cloroquinas da vida.
O discurso de Pedro Bial, na abertura, foi no fígado do presidente Jair Bolsonaro: “Na pandemia desse 2020 nefasto, o Brasil se destacou. Desde o início, nosso desgovernante tentou negar a gravidade da crise, seguiu inventando remédios milagrosos, sabotou ministros da saúde e educação. Deu os piores exemplos”.
“Sem máscara e sem noção, ele causou aglomeração. O inominável contribuiu de forma decisiva para que mais gente morresse. Agora se supera, delirante, ao desprezar a única solução: a vacina.
Como disse o próprio acéfalo que hoje ocupa o Palácio do Planalto: morrer todo mundo vai morrer mesmo. Pior quem tem uma vida pela frente”.
“A geração das crianças do corona ficará marcada para sempre. Aqui no Brasil, em nome da economia, forçou-se a abertura de tudo. De salões a lotéricas. Viva os shoppings! Comprar é vida.
O imperativo de reabrir as escolas? O último da fila. Sequer mencionado”.
Merval Pereira fala da cerimônia de anúncio do plano de vacinação com a participação pessoas sem máscara e sem distanciamento.
Merval destaca que 'eles não têm uma linha reta na atuação porque a ideologia fala mais alto'.
Ele cita os riscos das festas de fim de ano e o crescimento de casos da doença no Brasil. Sem os números de São Paulo, nas últimas 24 horas 968 mortos e 70.574 infectados.
Se o Jair Bolsonaro parasse um pouco no tempo, e, olhasse as fotos da época da campanha veria que todas as pessoas de bem que estavam com ele não estão mais, caíram fora.
O puder inebria, revela o caráter e mostra quem na verdade a pessoa é.
Ameaça de confiscar vacina da pandemia, uso da Abin para blindar um filho, dois filhos investigados no esquema do fake e outro que recebe favores de uma empresa contratada com dinheiro publico.
Parece enredo de filme de gangsters, mas é só o cotidiano do governo Bolsonaro. Quanta traição, quanta falta de vergonha.
O cantor Fagner, que gravou vídeo em apoio a Jair Bolsonaro em 2018 e votou nele, desabafou em entrevista a O Globo.
“A atuação do Bolsonaro é ridícula. Ninguém está precisando ouvir as loucuras que ele fala, mas de paz. Ele tem é que trabalhar pelo Brasil. A maneira como se comporta não é a de um presidente. Quero que governe!”
E, acrescentou:
“Não aprovo a maneira como ele conduz o país. Parece que está em surto, um psicólogo podia dar uma força. Tenho respeito pelo Tarcísio, ministro da Infraestrutura; para Paulo Guedes, não há como não tirar o chapéu. Mas esse deboche com que Bolsonaro se dirige à nação é inadmissível.
Não acredito no que diz.”
Fagner ainda acrescentou: “Votei para que tocasse o Brasil, não para falar besteira”.
Pouca gente sabe, mas os descendentes de Dom Pedro II e da Princesa Isabel, desde que voltaram do exílio, vivem no Brasil de forma modesta e exemplar
Em 1971, o “Jornal do Brasil”, do Rio de Janeiro, noticiou que um fiscal que cadastrava as propriedades rurais de Vassouras, município do Centro-Sul daquele Estado, chegou a uma granja cujo dono era conhecido naquela região apenas como o “Granjeiro Pedro”. Após as apresentações, o fiscal começou a qualificar o homem. A primeira pergunta foi quanto a sua nacionalidade, ao que este respondeu: O fiscal de início pensou que estava sendo vítima de alguma brincadeira, mas o granjeiro explicou:
– Os membros da Família Imperial Brasileira, em qualquer lugar que nasçam, são sempre brasileiros.
Foi neste momento que o fiscal, prestando mais atenção, leu o nome completo do granjeiro: Pedro Henrique de Orleans e Bragança.
Conforme explicou o “Jornal do Brasil”, aquele não era outro senão o bisneto do Imperador Dom Pedro II e neto da Princesa Dona Isabel e do Conde d’Eu, nascido em exílio, mas que seria então o Imperador do Brasil, não fosse a quartelada republicana de 15 de novembro de 1889.
Sua Alteza vivia em Vassouras com a esposa, a Princesa Consorte do
Brasil, Dona Maria da Baviera de Orleans e Bragança, e os mais novos de
seus doze filhos. O periódico informava ainda que o filho primogênito do
Casal, o então Príncipe Imperial do Brasil, Dom Luiz de Orleans e
Bragança (atual Chefe da Casa Imperial do Brasil), de 33 anos de idade,
residia em São Paulo, onde trabalhava como engenheiro químico.
“Eu acho que, infelizmente, muitas pessoas vão morrer por causa das festas de fim de ano, em meio a essa ilusão de que agora temos uma vacina e o problema ficou para trás”, disse Drauzio Varella.
“Em 2021 teremos que tomar os mesmos cuidados: andar de máscara, evitar aglomerações, tudo igual. Qualquer outra mensagem é falsa, não está de acordo com a realidade.”
“O que vai trazer a segunda onda para o Brasil são as festas de Natal e de fim de ano”, disse Margareth Dalcolmo, pneumologista da Fiocruz.
“Teremos o Janeiro mais triste da nossa história porque nós falhamos em trazer uma consciência cívica da gravidade do que estamos vivendo.”
“Lamento, não dá para fazer a festinha de Natal. Pode reunir no máximo seis ou sete pessoas, sob pena de expôr nossos entes queridos a um risco que eles não merecem.
E não vai ter festa de réveillon, para que nós estejamos vivos para os próximos que virão.”
Desde ontem, o Instituto Butantan está produzindo a Coronavac. É claro que o resultado da fase 3 dos testes, que será anunciado na semana que vem, foi positivo.
“Duvido que a Coronavac eleja João Doria em 2022. Ao mesmo tempo, tenho certeza de que ela vai gerar anticorpos potentes e duradouros contra a estupidez bolsonarista.
Os ingleses já estão aplicando a vacina da Pfizer. Na semana que vem, será a vez de canadenses e americanos. Um dos responsáveis pelo plano dos Estados Unidos disse que, entre o registro emergencial da vacina e as primeiras picadas, devem se passar no máximo 92 horas.
É o que todas as pessoas, de todos os lugares, exigem de seus governantes: pressa. Jair Bolsonaro não tem pressa.
Por isso ele vai se danar. Por isso ele vai ser extirpado do Palácio do Planalto. Por isso ele vai permanecer, na memória nacional, como o presidente mais burro e incapaz da história”.
Olhar para trás é um perigo. Orfeu fez essa besteira e Eurídice virou uma estátua de sal.
Mas, sabem, pivetes, tem hora que teimo em olhar para os 72 anos nos lombos e bate um arrependimento por coisas que deixei de fazer.
Lembrando “Epitáfio”, dos Titãs, e “Instantes”, poema de de Jorge Luiz Borges, bem que eu poderia ter me esforçado mais, dormido menos, lido mais, trabalhado mais no sentido de conhecer essa coisa complexa que é o gênero humano.
Para quê, mesmo?
Ora, para usar o conhecimento e aplicá-lo nos meus comentários esportivos, agindo como uma atalaia.
Chega às minhas mãos, um artigo sobre Transtorno Histriônico, que focaliza a pessoa que precisa ser vista e faz de tudo para ser o centro das atenções.
Isso o tempo todo, sem limites, fazendo tudo para atrair os olhares para si, geralmente, produzindo desarmonia com os outros.
O que isso tem a ver com o futebol? Podem indagar.
Tem muito. Querem ver ligeiros exemplos?
Na casa do saudoso historiador Airton Fontenele, o grande Nilton Santos me falou que Heleno de Freitas, ídolo do futebol nos anos 40, era insuportável no relacionamento.
Vale lembrar para as novas gerações que Heleno era um jovem de elite, bonitão, indisciplinado, morador da zona sul carioca, formado em advocacia e freqüentava os salões refinados do Copacabana Palace.
Se lembram da frase de Maradona (que não era um cara fácil) que destaquei na minha crônica passada: “Eu necessito que me necessitem”?
Só para ficar nesses dois exemplos (são inúmeros no futebol) de transtorno histriônico, vale ressaltar o outro lado do problema.
Para esses casos de cura difícil (exigem tratamento fisioterápico) existem no futebol os antídotos: as leis do jogo (quem discordar delas está fora da disputa) e os esquema táticos, tão amaldiçoados no futebol, acusados de complicar o mais simples.
Valho-me de uma coluna do gênio Tostão para atestar que os sistemas táticos, segundo o “mineirinho de ouro”, são importantes para organizar as equipes e controlar as ambições individuais dos jogadores.
Um freio, um controle dos instintos, uma barreira à compulsão individual histriônica.
Claro, que essa abordagem não encerra o assunto, mas serve para mostrar que o futebol fala mais sobre a miserável condição humana do que muitos livros.
E para falar com aprumo do tema, que o escriba se esforce mais, leia mais, fique mais curioso e não perca muito tempo tomando banho, como disse Antonio Maria.
O campeonato brasileiro já tem 30% de treinadores estrangeiros orientando os seus times, cada um com perfil diferente.
Nada contra, zero de xenofobia, mesmo porque somos favoráveis à diversidade nos modos de jogar.
O fato, todos nós sabemos, faz parte de uma moda implantada pela classe dirigente como verniz para camuflar um pouco a compulsão pelas demissões.
A nova onda que está por vir deve oferecer, sem necessidade da nacionalidade, preparadores com formas de jogar feitas em laboratório, selo de garantia, etc, etc.
Nunca defendemos que um técnico de futebol seja permanente à frente de uma equipe por cima de paus e pedras.
Treinador com cargo vitalício? De jeito nenhum. Quem falou disso por aqui?
Como em outras profissões existem metas básicas a serem atingidas. Do contrário, empresa nenhuma vai funcionar.
Agora, taxar de fundamentalista quem se opõe ao estilo de moer treinadores adotado pelo futebol brasileiro não nos parece sensato.
Pois já tem uma patrulha emulando com os nossos mandatários (que palavra) nessa posição de naturalizar as dispensas de técnicos sem mais nem menos.
Virou uma paranoia.
Querem de Rogério Ceni, em pouquíssimo tempo, a volta do “Flamengo de Jorge Jesus”, quando se sabe que o mengão anda com os nervos à flor da pele por uma série de razões.
No Fortaleza, não se consegue ainda falar sobre Chamusca sem pronunciar o nome de Rogério Ceni.
É o sebastianismo.
O Botafogo contratou Ramon Diaz como técnico e quem assumiu foi o filho dele que, de tanto perder, já desocupou a cadeira para Barroca, infectado pela Covid.
Nunca se viu um massacre público contra um treinador como no caso de Fernando Diniz no São Paulo.
Todos os males do time pareciam vir do treinador que reúne, agora, as melhores condições de ser o campeão brasileiro.
Essas pressões são combustível para quem adora demitir "professores".
Futebol hoje é jogo, recuperação, jogo, recuperação, cabendo ao treinador no final das contas a função de selecionador.
Os gestores, porque possuem o poder de mando, sacam um AI-5 que carregam no bolso, e com as demissões transferem parte de suas responsabilidades quando as coisas não funcionam bem.
E no final das contas, se considera fundamentalista quem se opõe a isso?
Fundamentalista é a mãe.
A gente só quer organizar o movimento.
Sua audição seletiva acolhe apenas as palmas.
A soberba lhe cai como veste. É doloroso saber que os projetos apresentados nas campanhas eleitorais são meras peças publicitárias.
Valem tanto quanto uma nota de sete reais. Infelizmente o puder inebria, corrompe e destrói.
Em sua coluna na Crusoé que foi ao ar hoje, o procurador aposentado Carlos Fernando dos Santos Lima comenta o julgamento no STF que, em vez de rasgar a Constituição, manteve o veto à reeleição de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre para as presidências da Câmara e do Senado.
“Mais que a alegria de ter prevalecido o que já estava previsto no artigo 57, o significativo e preocupante foi o placar apertado em relação à interpretação.
Essa divergência no plenário do STF só confirma o que temos falado há muito tempo. Alguns ministros do Supremo agem movidos por interesses obscuros (ou não tão obscuros assim), criando interpretações que são condizentes com sua vontade e não com a da Constituição Federal.
Ou seja, primeiro decidem quais interesses desejam atender e depois criam o ‘juridiquês’ para enfeitar a decisão.”
Vivemos o período do advento, tempo de esperas, literalmente. Naquela noite magna em que a Estrela brilhou nos céus de Belém, nasceu-nos o Salvador, Jesus. Deus-Filho que quis vir até nós, viver como nós, experimentando as dificuldades da vida, exceto em relação ao pecado. Neste domingo, a Igreja celebra o domingo da alegria, da grande esperança. Que essa alegria se irradie sobre nós e esperança não nos falte!
Neste clima, escrevo estas linhas da cidade de Marco, da Diocese de Sobral. Vim com a equipe do Dr. Paolo Vilotta, postulador credenciado junto à Congregação das Causas dos Santos, na Santa Sé. Além do Dr. Vilotta aqui estão o Dr. Ronaldo Frigini e Dra. Ana Lúcia Frigini. Aqui estamos para tratar de assuntos relacionados à Causa de Beatificação e de Canonização do Servo de Deus Waldir Lopes de Castro, o Mons. Waldir, respeitado e admirado pelo povo desta Cidade. Sua presença é tão grande, 19 anos depois de seu falecimento, que impressiona. Suas virtudes são relatadas pelos que o conheceram e sua memória se perpetua com nome de rua, monumentos, até mesmo em plano funerário. É a compensação de uma vida digna a serviço do povo de Deus e da Santa Madre Igreja.
A causa foi requerida ao Bispo de Sobral, Dom Vasconcelos, pelo Pároco da Paróquia de São Manuel de Marco, Pe. Raimundo Nonato Timbó de Paiva, acompanhado de representação da Paróquia, em setembro de 2019. Definido o postulador, o Bispo Diocesano requereu à Santa Sé o Nihil Obstat (nada obsta) para proceder ao inquérito diocesano. O pedido, de 3 de outubro de 2019, foi destinado ao postulador, Dr. Paolo Vilotta, em Roma, que protocolizou na Congregação das Causas dos Santos, que emitiu o documento em 14 de janeiro deste ano. Pelo documento, a Santa Sé concede a autorização para a abertura da Causa de Beatificação.
Na noite de 9 de fevereiro passado, Dom Vasconcelos presidiu Missa em Ação de Graças no adro da Matriz de São Manuel de Marco, concelebrada pelo pároco, Pe. Nonato Timbó e pelo vigário, Pe. Espedito Coelho. Durante a celebração, o Sr. Marcelo Lopes (irmão) e o Sr. José Cavalcante da Ponte (sobrinho) do Servo de Deus Waldir Lopes de Castro conduziram sua fotografia ao local da celebração, sob aplausos e salva de fogos. Em seguida o Bispo Diocesano determinou a leitura do Nihil Obstat, traduzido do latim e lido pelo encarregado da Causa na Diocese, Prof. José Luís Lira. Dom Vasconcelos ressaltou a importância da santidade na vida da Igreja e da Diocese de Sobral que agora conta com dois Servos de Deus, Mons. Arnóbio de Andrade e Mons. Waldir Lopes e, ainda, dois filhos da Diocese de Sobral: Pe. Ibiapina e Dom Expedito Lopes, também servos de Deus.
Hoje, vivemos o clima de expectativa da abertura da Causa, dia 15 próximo, no Santuário Sagrado Coração de Jesus, em Marco, para onde os restos mortais do Servo de Deus serão trasladados, depois da exumação e criterioso tratamento tendo à frente o Postulador, Dr. Paolo Vilotta.
Devido à pandemia, a instauração do Tribunal e a Celebração em Ação de Graças, serão campais e se exigiu o uso de máscaras e álcool 70. Será uma celebração revestida de muita fé e amor a Deus que nos presenteou com este Servo que retornou à Casa do Pai uns dias antes do Natal de 2001. Deus seja Louvado!
(*) José Luís Lira é
advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do
Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito
Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina)
e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É
Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte
livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais
brasileiras.
O General Pazuello, ministro da saúde mandou 2 bilhões de reais que deveriam ser usados contra a Covid para instituição que não tem nada com a atuação relativa a doença.
Gastou com cloroquina ineficaz quando não nociva a saúde. Agora deixa faltar recursos para tratar HIV e hepatite.
É caso de policia.
“Consta que o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, é especialista em logística”, diz o Estadão, em editorial.
“Que a sorte poupe o Brasil de uma guerra em que esse intendente seja o responsável por encaminhar à linha de frente os suprimentos necessários para a batalha. A julgar pelo seu desempenho na guerra contra o coronavírus, seríamos massacrados antes mesmo de chegar o primeiro carregamento de cantis.
O despreparo técnico e ético do ministro Pazuello ficou explícito quando este voltou atrás do anunciado compromisso de adquirir a vacina que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, depois que o presidente Bolsonaro o desautorizou de forma vexatória.
Em vez de entregar o cargo, como faria qualquer um com o mínimo de responsabilidade, bom senso e amor próprio, Pazuello aceitou a humilhação.”
A ala do STF que se aliou a Jair Bolsonaro para torpedear a Lava Jato está usando o voto deste domingo para atacar Luiz Fux.
“A marca que Fux pretendia deixar na sua gestão era o aumento de condenações criminais de políticos envolvidos na Lava Jato.
Para isso, ele articulou a aprovação de uma emenda regimental que retirou o julgamento das ações penais das turmas da corte, que vinham impondo diversas derrotas à operação, principalmente a Segunda Turma, e enviou os casos ao plenário.
Integrantes da corte prometem apresentar pedidos de vista em matérias de interesse do presidente do Supremo.”
O julgamento sobre a sucessão no Congresso Nacional dividiu o STF, mas a questão de fundo é sempre a mesma: como aniquilar Sergio Moro e a Lava Jato.