Pouca gente sabe, mas os descendentes de Dom Pedro II e da Princesa Isabel, desde que voltaram do exílio, vivem no Brasil de forma modesta e exemplar
Em 1971, o “Jornal do Brasil”, do Rio de Janeiro, noticiou que um fiscal que cadastrava as propriedades rurais de Vassouras, município do Centro-Sul daquele Estado, chegou a uma granja cujo dono era conhecido naquela região apenas como o “Granjeiro Pedro”. Após as apresentações, o fiscal começou a qualificar o homem. A primeira pergunta foi quanto a sua nacionalidade, ao que este respondeu:– Brasileira.
– Naturalidade? – quis saber o fiscal.
– Francesa – respondeu o granjeiro.
– Então o senhor é naturalizado?
– Não, senhor. Eu nasci mesmo na França.
O fiscal de início pensou que estava sendo vítima de alguma brincadeira, mas o granjeiro explicou:
– Os membros da Família Imperial Brasileira, em qualquer lugar que nasçam, são sempre brasileiros.
Foi neste momento que o fiscal, prestando mais atenção, leu o nome completo do granjeiro: Pedro Henrique de Orleans e Bragança.
Conforme explicou o “Jornal do Brasil”, aquele não era outro senão o bisneto do Imperador Dom Pedro II e neto da Princesa Dona Isabel e do Conde d’Eu, nascido em exílio, mas que seria então o Imperador do Brasil, não fosse a quartelada republicana de 15 de novembro de 1889.
Sua Alteza vivia em Vassouras com a esposa, a Princesa Consorte do
Brasil, Dona Maria da Baviera de Orleans e Bragança, e os mais novos de
seus doze filhos. O periódico informava ainda que o filho primogênito do
Casal, o então Príncipe Imperial do Brasil, Dom Luiz de Orleans e
Bragança (atual Chefe da Casa Imperial do Brasil), de 33 anos de idade,
residia em São Paulo, onde trabalhava como engenheiro químico.
Tudo que se lê sobre a monarquia é prazeroso. Apetece a alma e honra a ética e a moral.
ResponderExcluir