Em 2018, Jair Bolsonaro enterrou líderes e partidos que pertenciam ao que ele chamava de “velha política”. E nas eleições municipais de domingo 29, vencidas por PSDB, MDB, DEM e outras siglas comprometidas com ela, o fato de ele ter deixado de cumprir os compromissos com os combates à corrupção e, especialmente, ao PT, muitos deles voltaram à tona, principalmente aquele que indicou como seu maior inimigo, João Doria, que elegeu prefeitos em cidades que, somadas, têm 34 milhões de habitantes e respondeu ao estelionato eleitoral do capitão com outro, ao deixar para após a contagem dos votos a decisão de voltar ao estágio amarelo, endurecendo o isolamento social contra a covid 19.
Seu candidato, Bruno Covas, venceu o adversário de esquerda, Guilherme Boulos, com 19 pontos porcentuais de vantagem, e ajudou a manter sepultado o PT, superado até na esquerda pelo PSOL em São Paulo.
Quem foi enterrado nestas eleições foi o Bolsonaro.
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