Em sua trajetórias políticas, Ceará e Fortaleza enfrentaram tempos complicados.
Nas disputas pelo poder, predominava a visão paroquial que implicava na estagnação em termos de pretensões nacionais.
Uma mistura de amadorismo e mecenato garantia alguns bons resultados localizados.
Nenhum sinal de modernidade de gestão. Fundadas preocupações com o futuro.
Certos desfechos denunciavam a falta de consciência de grandeza dos dois gigantes.
Não havia a pressa que os avanços exigem.
Com patrimônios físicos precários, Fortaleza e Ceará eram, a grosso modo, onze camisas e onze pares de chuteiras.
Hoje, com uma paz política quase conventual, aliada à uma estrutura profissional inexistente em passado recentíssimo, alvinegros e tricolores podem colocar nas costas, com exclusividade, o mapa do futebol nordestino.
Embora não seja o desejável, é o que pode ocorrer se Sport e Bahia descerem para a série B.
Em curto espaço de tempo, o futebol cearense "deu o passe antes de receber a bola".
Já era hora.
Se tem um segmento no Ceará que sua administração merece aplauso é o futebol.
ResponderExcluirO futebol do estado do Ceará está de parabéns, por ter representantes à altura na série "A"
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