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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Carlos Alberto dos Santos Cruz: "um país doente de corrupção e fanatismo".

 


A corrupção é o câncer brasileiro. Não só é crime organizado, como institucionalizado. Os mecanismos de defesa da corrupção ao longo da história criaram uma tolerância descabida à prática do roubo do dinheiro público.

Naturalizaram o "rouba mas faz"'. Criaram a crença de que "é assim mesmo", de que "não é possível governar" sem fechar os olhos ao roubo do povo brasileiro.

 As vítimas da corrupção não têm "cara"? Têm sim. Cada vítima tem um rosto. É rosto de cada um de nós, principalmente dos mais desfavorecidos.

A corrupção e seu suporte histórico precisam ser atacados: privilégios imorais, foro privilegiado, mau funcionamento da Justiça, impunidade, prisão em segunda instância, progressão de pena, etc. 

O enraizamento da cultura da corrupção e seus mecanismos na sociedade conseguem sempre colocar na prioridade um outro problema mais urgente. A própria corrupção produz um problema mais urgente do que ela para poder se perpetuar. 

É a estratégia para que nunca fique em primeiro lugar na lista de problemas a resolver.

3 comentários:

  1. Texto de rasuabilidade impar. O pior é que um povo doente e fanatico por conta da corrupção nada faz para combater as causas e alimenta quem promove. Continua votando e aplaudindo quem lhe faz o mal.

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  2. "Quando os que comandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito".

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  3. Enquanto isso aumenta os pedintes nas esquinas e sinaleiras das cidades. Corta se recurso na área da pesquisa, NAO SE CORRIGE A TABELA DO IMPOSTO DE RENDA.

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