A imprensa insiste que o Brasil só pode ser governado por meio de propina.
Diz O Globo:
“A intensa movimentação no cenário político nas últimas semanas sugere que a entrada de Sergio Moro na corrida presidencial tem potencial para alterar a correlação de forças na eleição. Mas o crescente interesse pela candidatura também o colocou bem cedo diante da pergunta que o acompanhará enquanto tiver alguma chance no pleito: de que forma Moro lidará com o Congresso, caso seja eleito? Que tipo de negociação o ex-juiz da Lava Jato pretende fazer com as lideranças de partidos que foram alvo da operação conduzida por ele?”
Essas perguntas não devem ser feitas a Sergio Moro, e sim aos parlamentares. Eles só votam na base do suborno?
Na verdade, um eventual governo Moro poderia representar uma espécie de compliance para o Congresso Nacional, capaz de estabelecer práticas menos corruptas num ambiente deteriorado e, dessa maneira, permitir a reciclagem dos partidos. Além de ser um bom negócio para o Brasil, pode ser um bom negócio também para os próprios políticos.
A dificuldade de governar sem propina é que os governantes na grande maioria são corruptos, malandros e pilantras.
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