“Se o candidato Moro se dispuser a vestir a fantasia de Bolsonaro 2.0, poderá tirar eleitores do presidente, mas pode também se confundir com os extremistas”, diz Merval Pereira.
“Para avançar no campo da centro-direita, terá de se contrapor ao Bolsonaro de 2022 e reafirmar compromissos que foram abandonados por ele em 2018. Terá de trilhar esse caminho delicado com o cuidado de um equilibrista”.
Na verdade, a chance de Sergio Moro é se apresentar do jeito que ele é, sem vestir a fantasia de ninguém. Sua imagem não está associada à de Jair Bolsonaro, embora os lulistas insistam nisso. Ele nunca foi e nunca será igual ao sociopata.
Portanto, não precisa ser um equilibrista. Ao contrário: o compromisso com a legalidade, que sua candidatura encarna, não foi firmado em 2018, e sim em 2014, quando a insanidade bolsonarista ainda nem existia.
Moro tem de ser Moro, só isso.
Sergio Moro sempre foi Sergio Moro.
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