Como os senhores sabem, me sustento falando sobre futebol em rádio, TV e site noticioso.
Se me pagam para isso, quero crer que uma quantidade razoável de pessoas chancela nosso palavreado.
Não fosse assim, eu estaria... ferrado.
Interessante é que, de vez em quando, um principiante me pede uma orientação sobre como dizer as coisas em cima de determinados assuntos.
Isso ocorre poucas vezes, porque a moçada de hoje já sai da barriga da mãe sabendo de tudo, achando mesmo que a terra foi inaugurada quando do seu nascimento.
Como tenho pouco a ensinar a quem conhece muito, desde as categorias de base da vida, sugiro se expressar mais com o coração do que com a cabeça.
O que o “relógio” for ordenando a pessoa vai despejando pela boca sem preocupações com textos adredemente preparados.
Percebo agora que, nesse aspecto, sempre tive razão e “antecipei a jogada”.
Há um bom tempo, cerca de um ano, tomei conhecimento de uma informação dando conta que o coração da gente tem cérebro.
Sim senhor, cérebro no coração semelhante à razão, é o que garantem estudos pela física quântica, etc, etc, blá, blá e blá.
Não posso descer a maiores detalhes, porque as complicadas explicações me provocam urticária, e daí prefiro simplificar.
Eu já desconfiava disso por experiência própria: sempre falei mais com o que ordenou o coração do que com o armazenado na massa cinzenta.
Quantas vezes, antes de decidir por uma fala ou uma escolha difícil, uma vozinha cavernosa murmurava: “escute o que o seu coração diz”.
Estão vendo?
Quanto mais me considero velho para as novidades, elas me chegam numa velocidade espantosa.
Eu, hein?
Pois é amigo Wilton, essa crônica você escreveu com o cérebro do coração. Parabéns.
ResponderExcluirObrigado, amigo Antonio.
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