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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Histórias de sertanejo - Por Antônio Morais.


Todo cratense conhece ou ouviu falar no sitio "Catingueira" nas imediações dos distritos de Ponta da Serra e Santa Fé, em Crato.

Um fazendeiro tinha pra mais de 10 moradores.

Dona, Rinaura, a conhecida Riri, esposa do encarregado dava conta da vida de todo mundo. Ninguém escapava de sua língua ferina. Era a Rede Globo do lugar.

Menino que desmunhecava, mulher que pulava cerca, homem fiota metido a namorador, mocinhas oferecidas, ninguém no lugar escapava da língua de dona Riri.

Por arte do diabo, sua filha caçula apareceu com o bucho pela goela, e o pior, não se tinha ideia quem era o pai do menino.

Quando a noticia se "espaiou" outras mulheres do sítio, lavando roupa no riacho comentavam : "Aquilo foi a língua da mãe"! No que outra  replicou, "muier" eu digo que foi outra coisa.

2 comentários:

  1. Na minha terra a mercadoria que mais rende é fuxico. Rende que não acaba mais.

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  2. E em cidadezinha de interior, aí sim!
    Tem muita gente que vive disso! 😬

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