Hoje (08.03.2021), o Ministro Edson Fachin tomou uma decisão monocrática processual para invalidar as condenações impostas pela Lava-jato de Curitiba contra o ex-presidente Lula. Ou seja, o seu argumento é de que o(s) objeto(s) dos crimes são diversos e não têm relação só com a PRTROBRÁS.
Diante do fato, o STJ deverá entrar com recurso e, enquanto isso, o "ex-condenado" estará elegível. Ocorre que o cenário atual de disputa pela presidência da república mudou em relação à última eleição de 2018.
Atualmente, cabos de guerra como o Dória, Ciro Gomes, Ruck da Globo e outros mais, já se remexem para tirar o Lula do páreo, pois sabem que o "batráquio" é o que mais lhes atrapalha a jornada.
Por outro lado, o Bolsonaro é, talvez, o menos preocupado por enquanto, já que a peleja dos 'marmanjos' pré-candidatos pelos votos da esquerda é uma questão só deles. O trabalho mais árduo será angariar votos do chamado 'Centrão'.
Em resumo, no final, se o caldo engrossar, a própria justiça - junta com o "sistema" e já com novos Ministros indicados por Bolsonaro - poderá abreviar novamente a votação do processo no plenário do STF e condenar o "criminoso" definitivamente, antes da campanha eleitoral de 2022, já que culpado todo mundo sabe que ele é.
Ultimamente a justiça brasileira tem cometido muitas lambanças. Mas, se os bandidos filhos e amigos de Bolsonaro não poder ser presos que livrem o Lula e a cambada de ladrão toda.
ResponderExcluirUm jornalista de uma conceituado revista escreveu um texto, no qual sua conclusão sobre a decisão do Ministro do STF é mais ou menos o que eu dizer:
ResponderExcluir"Acredito tanto, infelizmente, que
o País estará tão “lascado” em 2022, que há uma chance relativamente boa de o “tiro” do Fachin sair pela culatra. Com Bolsonaro desgastado e Lula odiado, os eleitores poderão – e assim espero!! – migrar para uma outra via eleitoral, fora dos extremos nefastos, e fazer uma escolha baseado no ódio e idolatria mas sem um pingo de racionalidade. Que Deus me ouça".
O que previ no artigo, aos poucos vai se consolidando. Atendendo parcialmente ao pedido da PGJ, o Ministro Fachim enviou os processos do Lula para o pleno do STF.
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