Neste país, vivemos a era dos extremos, onde tudo vira um Fla X Flu, do jeito que a freguesia gosta.
Partidos existem, às pencas e muitos deles não têm o tamanho da torcida do Bonsucesso, mas topam “negociar”.
As polarizações são cegas e surdas e a desgastada dicotomia - esquerda e direita – resiste, para fazer a cabeça dos “manés”.
Além dos rótulos espremendo, a gente chega fácil à essência: aglomerados de gente ruim com gente de pouco valor, sobrando um pouco para gente “mais ou menos”.
O que não falta é o campeonato de certezas, na guerra de opiniões, através das redes sociais e plataformas de aluguel.
Nunca, em momento algum dos trópicos, se viu tanta gente insensata e grosseira.
Os "pronunciamentos" são pautados (só pode) com o auxilio de muletas feitas de erva e cachaça, tais os despautérios.
Só que o pessoal tem que “respeitar a puliça”, quando criticar as “autoridades”, pois o crime de opinião está valendo no regulamento do certame.
As rosas estão murchando, o que é doce está ficando amargo, a noite é uma criança, mas pode ficar mais escura.
A média móvel da imbecilidade aumentou e não há possibilidade de controle.
Quem já vem tirando proveito desse cenário é o populista, essa praga, muitas vezes, pior do que o bicudo para o algodão.
O populista, independente das falsas bandeiras onde se refugia, não é a salvação da lavoura, como se anuncia.
É igual a um carcará: sai voando e cantando, quando vê roça queimada.
Populismo é abraço de afogado, que leva a todos para o fundo do poço, ainda que esse poço não tenha fundo.
Abram os olhos!
É tempo para arruaceiros.
Vivemos o pais da trapaça escancarada. O beijo de Gilmar Mendes na Carmem Lucia e o riso macabro dela mostram muito bem a falta da caráter dos dois.
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