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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

O que foi o Brasil sob a Monarquia, e o que tem sido sob a República - Armando Lopes Rafael - 4ª e última parte



Conclusão

    O Rei ou Imperador, por ser vitalício e hereditário, está acima das disputas políticas, e se constitui num fator de unidade da sociedade e do Estado. Todas as correntes políticas da nação têm no Rei uma autoridade imparcial, respeitada e que serve de exemplo para a população. É por isso que a Monarquia, por ser o ponto de encontro das correntes políticas, e estando à margem das disputas, assegura a estabilidade das instituições, o que não ocorre numa República, onde, a cada 4 anos, surge um presidente-de-plantão.

    Não se improvisa um governante. Tem que existir um longo preparo para essa função. Na República, qualquer aventureiro ou despreparado pode chegar ao cargo supremo de Chefe de Estado e Chefe de Governo. Já tivemos exemplos disso no Brasil, e as consequências foram danosas. Já o Rei é alguém que recebe, desde o nascimento, uma educação especial preparando-o para governar, não ocorrendo assim o risco de se ter governantes demagogos/despreparados e corruptos.

    De acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medido em todos os países do mundo, e divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2013, dos  10 países com melhor índice de IDH, 7 são monarquias (Noruega, Austrália, Holanda, Nova Zelândia, Suécia, Japão e Canadá), cabendo o primeiro lugar à Noruega e o segundo à Austrália. Ou seja, 75% das monarquias ocidentais estão na liderança dos países com melhor desenvolvimento social do mundo. Embora os países com regimes monárquicos sejam menos de um quarto dos países do mundo, eles representam metade dos 30 melhores países, no índice das Nações Unidas de bem-estar global.

(*) Armando Lopes Rafael, licenciado em História pela Universidade Regional do Cariri. Membro do Instituto Cultural do Cariri e Sócio correspondente da Academia de Letras e Artes Mater Salvatoris, de Salvador (BA).

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1 - Notas de fontes digitais
 
(1)    https://ronaldolima.eti.br/por-que-o-brasil-não-dá-certo-70909bcab73e
(2) https://monarquiaconstitucional.jusbrasil.com.br/artigos/411022674/o-que-foi-de-verdade-a-nossa-monarquia-ou-a-republica-deu-certo-mesmo?
(3)     (http://www.brasilescola.com/educacao/educacao-no-brasil.htm).
(4)    http://www.causaimperial.org.br/?p=1726

2 - Referências Bibliográficas

ALCÂNTARA, José Denizard Macedo de. Notas preliminares in Vida do Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro. Secretaria da Cultura, Desporto e Promoção Social do Ceará, Fortaleza, 1978.

SANTOS, Armando Alexandre dos. Ser ou ser monarquista–Eis a questão. Artpress, Indústria Gráfica e Editora Ltda. São Paulo, 1990.

XAVIER, Leopoldo Bibiano. Revivendo o Brasil-Império. Artpress, Indústria Gráfica e Editora Ltda. São Paulo, 1991.

2 comentários:

  1. Diferença gritante. Republiqueta um regime imoral, desonesto, seboso e nojenta. Bem ao feitio dos últimos governantes.

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  2. Quem interessar conhecer o que foi a Monarquia basta lê as quatro postagens do memorialista e historiador Armando Rafael postadas aqui no Blog. São quatro postagens numeradas do 01 ao 04. Dá para se ter uma ideia do que foi a monarquia para o Brasil.

    A republiqueta você pode não está vendo se não quiser ver, mas está aí as vistas de todo mundo : Imundice, nojeira, desrespeito as leis, criação de leis em defesa dos próprios interesses, cometimentos de crimes contra a pátria, poderes a serviço do crime.

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