Tramita, na Assembleia Estadual do Rio de Janeiro (ALERJ), um projeto de lei que muda para Edson Arantes do Nascimento, “Pele´”, o nome do estádio Mário Filho, o “Maracanã”.
A ALERJ, como se sabe, é uma colônia de bactérias e seus componentes já bastante conhecidos por suas açoes maléficas.
Além de não se dedicar, em nenhum momento, a coisas produtivas, esta casa resolve ostentar a sua ignorância histórica, ao desconhecer a figura do maior cronista esportivo que o Brasil conheceu.
Mário Filho, pernambucano, jornalista, escritor (O Negro no Futebol Brasileiro é a sua maior obra literária), promotor de eventos como “Os Jogos da Primavera no Rio” (sem nenhum patrocínio público ou privado), dono do “Jornal dos Sports” e uma das principais vozes pela construção do maior estádio do mundo, o Maracanã.
Nada contra homenagear Pelé que, aliás, já tem estádio com o seu nome, em Maceió.
O que provoca náusea e´ o exercício da ignorância por parte da infeliz classe política da Cidade Maravilhosa.
Esse fato nos faz lembrar um caso ocorrido na Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, na década de 1950, quando o Dr. Augusto Tavares, o “Dr. Ney”, pediatra, humanitário, grande orador e desportista (foi presidente do Guarani), renunciou ao cargo de vereador.
Perguntado sobre as razões de tão surpreendente atitude, Dr. Ney justificou-se: “Eu não entendia o que eles queriam, e eles não entendiam o que eu dizia”.
Por essas e outras o brasileiro continua aplaudindo o que não entende.
Também, pudera, com os “representantes” que tem...
O Brasil é um caso perdido. Os governados não sabem o que querem, os governantes sabem o que querem demais. E, a grande mídia geralmente toma o lado errado.
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