A crônica não é literatura, nem jornalismo.
Embora essa implicância seja antiga, duvidamos que mesmo a “unanimidade burra” pense assim.
Só que, na atual cena brasileira, a crônica precisa voltar ao que era antes: comentar o nosso cotidiano, de forma inteligente, leve e bem humorada.
Focalizar assuntos do mundo sociopolítico, econômico e jurídico da Nação. O equivalente a sofrer uma picada de cobra venenosa.
Ou, ainda, ter de suportar que a cachorrada lhe morda os calcanhares, a cada abordagem desses temas.
Nenhuma novidade, para o clima que respiramos, quando a gatunagem comemora o assassinato, a pauladas, da Lava Jato.
“Ô abre Aras, que eu quero passar”.
Falemos, então, das minúsculas florestas, que ainda existem nos parques, companheiras permanentes nas caminhadas diárias.
Abracemos cada árvore, como fez o avô de Saramago, ao se despedir delas, agradecendo por suas companhias, durante sua vida.
E aproveitemos a graça que nos é proporcionada, por termos encontros marcados com os amigos, para jogar conversa fora e falar da vida alheia.
Focalizemos o fim da pandemia, quando as pessoas vão morrer de se abraçar, como diz o poeta desconhecido.
Outra boa sugestão é a resistência que devemos oferecer aos problemas imaginários, já que não são poucos os reais.
Fiquemos certos de que exercitar o cérebro, em busca da beleza perdida no passado, é importante para as coronárias.
Enfim, a nobre missão da crônica é nos salvar desse Brasil chato e modorrento.
O povo brasileiro está dividido em duas categorias : Os quem tem raiva do Lula de um lado e os que tem raiva do Bolsonaro do outro.
ResponderExcluirE, nessa piega, nessa lenga lenga, o povo, a massa falida, analfabeta, sem conhecimento algum, e, o pior vendida, os dois não estão nem aí. Estão tranquilos esperando o mar pegar fogo para comer peixe assado.