Na presidência, Bolsonaro se mostrou muito mais do que incontrolável.
Merval Pereira avalia a mudança de comportamento do presidente Bolsonaro nos últimos dias. Ele deixou de fazer declarações controversas ou provocações.
O analista destaca que a súbita transformação veio junto com a operação que prendeu o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz. Ele está na muda esperando o que vai acontecer com seu filho e com o Queiroz.
Isso não vai durar muito tempo. Ele não é uma pessoa conciliadora que vá querer mudar o rumo do governo.
Aras está desmanchando tudo o que foi criado antes dele.
Nota assinada pelo sub-procurador geral da república Humberto de Medeiros diz que os atuais modelos de forças tarefas como a Lava jato são desagregadoras e incompatíveis com o perfil do MP.
Documento foi emitido em resposta a um pedido de prorrogação de estrutura da lava jato em Brasília. Está claro que o Augusto Aras, quando assumiu a candidatura fora da lista tríplice, se apresentou como uma dissidência do atual MP.
Ele está fazendo exatamente isso: desmanchando tudo o que foi criado antes dele, uma organização de que deu certíssimo.
Caso Flávio Bolsonaro: todas as manobras que eles tentaram não deram certo.
Senador Flávio Bolsonaro pode ter novos obstáculos pela frente em relação ao pedido para ser julgado em segunda instância no inquérito que apura as rachadinhas.
É que o caso caiu nas mãos do ministro Celso de Mello, defensor intransigente do fim do foro privilegiado. Merval comenta: ele defende fim do foro pra todo mundo, é bem radical a proposta dele.
De maneira geral, todos os ministros apoiam isso.
Governo sem credibilidade contamina os demais poderes. Para um presidente que se elegeu com a proposta de combater a corrupção e hoje desmonta os mecanismos anticrimes porque se descobriu que é corrupto e tem uma familia envolvida em corrupção é mais uma surpresa desagradável que só uma republica podre era capaz de produzir.
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