Essa pandemia está criando uma paúra danada em matéria de “como vai ser o parangolé”, depois que ela sair da maresia.
As projeções mais exageradas dão conta de um mundo virtual, sem concessões para a empatia ao ar livre.
Soube que estão desenvolvendo um trambolho de realidade virtual, em forma de máscara, onde você finge caminhar por parques e cidades.
Uma coisa inventada para que se abra mão do mundo real.
Pronto, você não precisa mais sair de casa para encontros, conversas, comemorações, uma cervejinha com os amigos.
Basta usar um aplicativo e dar um grau no zoom e tudo estará equipado para que você finja que este é um babado sem volta.
Me incluam fora disso, pois já senti a barra de se comunicar por telinhas e acionar teclados.
Esse tipo de papo já vinha enchendo o saco desse impaciente aqui, desde que se previu que as torcidas de futebol seriam virtuais depois dos modernos apoios eletrônicos, etc, etc.
Torcer na poltrona, acompanhar os jogos de casa diante de estádios cenográficos e um sem número de previsões sobre um cenário totalmente virtualizado.
É como se, a partir daí, os times deixassem de ser reais e passassem a apenas uma imagem.
Como no futebol, os fatos contrariaram as previsões e ninguém abriu mão de comparecer, ao vivo, aos estádios e sentir na pele a energia da muvuca.
Quando essas resenhas virtuais começaram, nunca esquecei de uma frase do escritor polonês Zygmunt Bauman: “Para mudar o mundo, os jovens precisam trocar o mundo virtual pelo real”.
Então, vamos combinar o seguinte: nesses leros de virtualidades, molha-se a palavra com uma cervejinha e procura-se incrementar a convivência pelos encontros, no sentido de humanizar esse mundinho cheio de chateações.
Aí, eu vou acreditar em Martinho da Vila quando ele canta: “A vida vai melhorar, a vida vai melhorar...”
è tudo meio azedo, sem graça e sem emoção. Nos tempos de antanho a emoção começava quando quatro ou cinco amigos se organização para irem ao Recife ver um grande time do sul do país jogar contra o Santa Cruz, Náutico Ou Esporte. Hoje a televisão é quem manda, quem determina o horário do jogo pouco importa se o torcedor vai chegar em casa alta madrugada cansado para o trabalho do outro dia.
ResponderExcluirA ditadura do virtual e eletrônico é regada a dinheiro, na forna de pstrocínio. Os jovens estão ficando viciados e gordos de tanto tempo que passam no sofá, sendo que os maiores esforços que fazem é pestanejar e tocar os dedos na tela do aparelho celular.
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