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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 31 de julho de 2020

A propósito da pandemia do coronavirus


(Excertos do editorial da revista “Catolicismo” de julho/2020)


"A má moeda expulsa do mercado a boa moeda” — esta é a chamada “Lei de Gresham”. Já no século XVI, este comerciante e financista inglês percebeu que o público, nas suas transações comerciais, prefere utilizar as moedas gastas, ou de metal menos nobre, e manter consigo as boas. Daí estas desaparecerem de circulação.

Analogamente, o mesmo ocorre no intercâmbio intelectual de uma sociedade: as versões sensacionalistas ou explicações simplistas tendem a invadir as conversas e falsear o debate público, alijando o relato sereno e objetivo daquilo que acontece, como também as explicações profundas e matizadas de suas causas e consequências.

O fenômeno verificou-se recentemente a propósito da pandemia do coronavirus. Baseando-se em projeções fantasiosas de alguns cientistas desacreditados, respaldados pela Organização Mundial da Saúde subserviente à China, disseminou-se o pânico e criou-se a necessidade de um confinamento desproporcionado da população.

Em sentido inverso, a “má moeda” de simplórias e fantasiosas “teorias da conspiração” (como a de que a chegada do homem à lua é uma fotomontagem...) desacredita a denúncia de uma verdadeira conspiração anticristã por trás das agendas LGBT, ecologista, socialista e globalista, promovidas ostensivamente hoje por organismos internacionais e milionárias fundações privadas como sendo a marca distintiva da “nova normalidade” pós covid-19.

3 comentários:

  1. Só o tempo e somente ele haverá de mostrar o lado certo. Governantes negam a gravidade, cientistas apontam o estrago que pode ser feito. O povo tonto entre uma coisa e outra. Uma coisa é certa, no Brasil os familiares dos quase 100 mil mortos já podem fazer o seu juízo. Os demais terão que esperar pelos que poderão vir até a chegada de uma vacina ou a bênção e compaixão de Deus com a imunidade divina.

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  2. Uma coisa me deixa perplexo: por que todo esquerdista defende só o isolamento social e a quarentena?
    Por que todo esquerdista quer ver i demônio ao invés de sequer comentar a cloroquina?

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  3. Ainda tem que diga que esse vírus surgiu por acaso... que os chineses (tão bonzinhos) não iriam desenvolver um vírus desse em laboratório...santa ingenuidade!

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