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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 6 de junho de 2020

VACINA PARA A IGNORÂNCIA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.


Depois da pandemia, aí é que “os problemas serão os outros”, como afirmava Jean Paul Sartre, o homem da Simone de Beauvoir.
Falam que o “novo normal” (diabo é isso?) mudará profundamente a humanidade no quesito comportamental.
Mal me “progunto”: como tudo vai mudar, se o homem é o mesmo, com suas ignorâncias e “reimas” desvairadas?
Talvez, já exista uma vacina contra a ignorância, produzida agora, misteriosamente guardada para ser lançada daqui para dezembro.
Quem sabe, né ?
Se querem saber, a ignorância é eterna e amiga dileta da burrice, da estupidez, da homofobia e do repugnante racismo.
Quem veste a camisa da seleção brasileira para pedir o fim da ditadura e, ao mesmo tempo, a volta do A-5, é exatamente o quê?
O ignorante só sabe o que é “dor de cotovelo”, quando dói a junta do braço e não imagina, nem de longe, que a ignorância é mãe de sua “felicidade”.
Por falar em ignorância, vem logo à mente a figura de Lunga do Juazeiro, mesmo se levando em conta que ele só reagia diante de pergunta besta.
Mas, hoje, a jumentália está se fazendo representar em todos os setores da sociedade, tanto que a alfafa aumentou consideravelmente de consumo.
Numa beira de praia próxima à capital, o “seu” “Fanta” (seria abreviatura de Fontenele) é (ou era) mais grosso que papel de enrolar prego.
Aconselhado por um amigo a não consumir água doce de um recipiente, “seu” “Fanta” perguntou o por quê.
“Porque essa água tem “martelo” (aquele peixinho que devora o mosquito da dengue)”, respondeu o amigo.
Em cima da lata, com toda a ignorância acumulada através dos anos, “seu” “Fanta” não deixou nem a bola cair e devolveu:
-“Ora, é bem fácil comer uma conversa dessa. No meu rabo passa até serrote, quanto mais martelo”.
Um homem desse devia ter sido aproveitado pelo Itamaraty.

3 comentários:

  1. Prezado Wilton - Nessa mesma linha a Dilma Roussef declarou para um repórter : "Ora mas tá, se o sabão mata o vírus, porque num fazem a vacina de sabão?


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  2. Dois lados (esquerda e direita) se degladiando e ninguém apresenta, de fato, um plano de nação para o Brasil. Sendo assim, quando chegar 2022, ou o atual governante permanece no poder, ou aparecerá outro demagogo para sucedê-lo, novamente sem nenhuma proposta concreta.

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