Há gente preocupada com o que os outros pensam a seu respeito. Nada mais errado. Nunca se preocupe com o pensamento negativo dos outros a seu respeito. A critica tem sido, ao longo do tempo um desafio muito grande para muitos e caminho de destruição para outros. Quem se preocupa com o que dizem a seu respeito parou no tempo e dificilmente alcançará aqueles que não deram ouvidos as maledicências de terceiros.
A propósito da maledicência, conta-se uma velha historia de um velho, de um menino, e de um burro. Certa feita, um velho saiu a caminho montado num burro, indo o menino atrás dele, a pé. Ao se aproximar de uma aldeia, ouviu o povo que o criticava dizendo: Mas que velho mais egoísta. Ele vai tranquilamente montado no animal enquanto a pobre criança curte sol inclemente, acompanhando a pé. Passando a aldeia, o velho desceu do burro e colocou o menino sobre o animal. Chegando perto de um povoado, algumas pessoas estavam prontas para criticar: Mas que menino desalmado, tão cheio de saúde, vai tranquilamente montado, enquanto o pobre velho vai a pé esfolando os pés sob este sol escaldante.
Preocupado, o velho, depois de passar pelo povoado, montou de novo no animal, e juntamente com o menino, seguiu seu caminho. Ao chegar na cidade, ouviu os comentários: mas que falta de humanidade, um homem vigoroso e um menino forte, esfolando o lombo do burro, quando podiam poupar o infeliz animal. Próximo de um riacho, onde o velho se deteve para beber água, começou a meditar: Se eu monto, reclamam que o menino é vitima. Se o menino monta e eu vou a pé, dizem que o menino é desalmado. Se os dois montamos, o burro passa por mártir. Afinal, o que essa gente quer? Partiu ele, então, para a única alternativa que lhe parecia mais lógica para agradar a todos. Seguiram viagem, mas desta vez sem que nenhum dos dois montasse no burro. Assim a entrada da ultima aldeia, o velho e o menino vinham a pé na frente, puxando o burro pelo cabresto, que caminhava tranquilamente sem o peso da montaria. O velho achou que desta vez o deixariam em paz, mas isso não aconteceu, por que entre risos irônicos, o povo comentava: Mas que idiotas, esse velho e esse menino, com um burro tão forte para transportá-los, caminham a pé, esfolando os pés e queimando-se ao sol enquanto que o animal recebe às vezes de rei!
Moral da historia: não há quem possa atender a insatisfação das pessoas. Se tentarmos enlouqueceremos.
Trecho do Livro do Sidney de Morais. Uma pura realidade. A Insatisfação Humana não há quem possa atender.
ResponderExcluirESSE É UM DOS GRANDES DEFEITOS DA NOSSA VARZEA ALEGRE, A PREOCUPAÇÃO COM A VIDA DOS OUTROS, E DO NOSSO SANHAROL TBM, DIGO PQ MUITAS VESES JA FUI VITIMA. RSRSRS, MAS DIZEM Q É ASSIM EM TODO CANTO NÉ!!
ResponderExcluirHeliote.
ResponderExcluirContam que a maior frustração de Frazo do Garrote foi ir a casa de João do Sapo de madrugada contar um fuxico e ele já sabia, Zelim já tinha feito. hahaha
Morais,
ResponderExcluirMagnólia tem razão: vamos viver a nossa vida.
Se tivermos a certeza de que estamos fazendo o nosso melhor, então vamos em frente... e como diria meu irmão: "quem se importar que lasque os dentes"
Abraço,
Claude
É...
ResponderExcluirO Velho O Menino e o Burro
Essa fábula, visa mostrar que por mais que você faça, não poderá satisfazer o mundo. Alguem sempre reclamará de alguma coisa.
O melhor, é, de fato, fazer aquilo que julgar correto, embora todos estejam contra. Aí concordo com a Magnólia e a Claude.
Vicente Almeida