Por falar em consciência negra, vejam como se combate o racismo no futebol brasileiro.
O dirigente do Brusque, de Santa Catarina, Júlio Petermann, fez referências racistas ao jogador Celsinho do Londrina.
Multas para o clube e dirigente, mais perda de pontos por injúria racial, decidiu o STJD.
O clube recorreu alegando que o seu elenco era formado, majoritariamente, por negros.
Os auditores do tribunal acharam de atenuar a pena e devolveram os pontos ao Brusque.
O Grêmio já perdeu pontos por atitudes racistas de sua torcida contra o goleiro Aranha.
O Esportivo, de Bento Gonçalves, foi punido da mesma forma, pelo mesmo motivo contra um árbitro de futebol.
Quer dizer: a punição severa contra o Brusque virou um "faz de conta".
A diferença entre os casos, definida na compreensão dos julgadores, não convence.
Mais do que a perda de pontos o clube deveria ser suspenso da competição.
O desfecho desse julgamento prova que o comprometimento da FIFA com os direitos humanos não passa de "cascata".
Racismo é crime. Futebol é vida.
Essa história de racismo só vai ser resolvida quando todos fizerem como o Daniel Alves. Jogaram uma banana nele, ele parou apanhou a banana descascou e comeu.
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